Sírios a favor do governo protestam contra a crise no país
Damasco – O massacre de um grupo de prisioneiros do Exército Árabe Sírio (EAS) por elementos extremistas do chamado Exército Livre Sírio (ELS), na região de Saraqeb, no sábado (03) indignou a opinião pública internacional.
Um video postado nesta quinta-feira no YouTube mostra como os militares são chutados no chão e depois executados por elementos supostamente extremistas que fazem parte da chamada oposição ao governo de Damasco.
Soldados do ELS tinham tomado nesse dia Saraqeb, um estratégico entronque, situado ao norte do país, onde se enlaçam importantes vias de comunicação para Damasco, Alepo, Idleb e a ocidental província de Latakia.
A matança de 28 prisioneiros ocorreu após a retirada das forças governamentais do local.
Um grupo armado síria acusou a extremistas do massacre que foi gravada em video e tem ampla difusão em Internet.
Alguns porta-vozes do chamado ELS chamaram o fato de "execução atroz" e prometem encontrar e capturar os culpados. Inclusive a organização Anistia Internacional, chamou o fato de "crime de guerra".
Enquanto isso prossegue a crise de violência em várias províncias do país e os confrontos entre forças governamentais e grupos armados.
Uma fonte no Hospital de Damasco disse nesta sexta-feira que 16 pessoas, feridas por causa da explosão de duas bombas, próximo doo parque de Al Zahira nesta capital, foram atendidas nesse centro.
Outras ações foram registradas nas províncias de Deir Ezzor, Alepo, ao norte do país, e em Daraa, ao sul, com saldos de numerosos mortos nas filas dos grupos irregulares, segundo reportou a agência síria de notícias SANA.
Enquanto isso na cidade de Homs, a 162 quilômetros ao norte desta capital, as autoridades denunciaram que grupos armados impedem o governo e a Meia-Lua Vermelha entregar ajuda médica e alimentos aos afetados pela guerra nos bairros de Al Khalidiye e Al Hamidiye.
Aqui em Damasco se escuta o vôo de aviões e helicópteros, e explosões por causa de bombardeios contra redutos rebeldes na região de Ghouta Oriental, onde se localizam as cidades de Harasta e Douma, centros com forte presença das grupos armados.
Do mesmo modo se mantêm as extremas medidas de segurança diante das ameaças de carros bombas.
Inclusive, em áreas do bairro de Mezzeh, oeste, as mesmas se intensificaram nos últimos dias diante da suposta intimidação de um carro bomba com várias toneladas do potente explosivo C4, que detonaria contra uma instalação militar situada na zona, e afetaria em maior medida a civis.
Um video postado nesta quinta-feira no YouTube mostra como os militares são chutados no chão e depois executados por elementos supostamente extremistas que fazem parte da chamada oposição ao governo de Damasco.
Soldados do ELS tinham tomado nesse dia Saraqeb, um estratégico entronque, situado ao norte do país, onde se enlaçam importantes vias de comunicação para Damasco, Alepo, Idleb e a ocidental província de Latakia.
A matança de 28 prisioneiros ocorreu após a retirada das forças governamentais do local.
Um grupo armado síria acusou a extremistas do massacre que foi gravada em video e tem ampla difusão em Internet.
Alguns porta-vozes do chamado ELS chamaram o fato de "execução atroz" e prometem encontrar e capturar os culpados. Inclusive a organização Anistia Internacional, chamou o fato de "crime de guerra".
Enquanto isso prossegue a crise de violência em várias províncias do país e os confrontos entre forças governamentais e grupos armados.
Uma fonte no Hospital de Damasco disse nesta sexta-feira que 16 pessoas, feridas por causa da explosão de duas bombas, próximo doo parque de Al Zahira nesta capital, foram atendidas nesse centro.
Outras ações foram registradas nas províncias de Deir Ezzor, Alepo, ao norte do país, e em Daraa, ao sul, com saldos de numerosos mortos nas filas dos grupos irregulares, segundo reportou a agência síria de notícias SANA.
Enquanto isso na cidade de Homs, a 162 quilômetros ao norte desta capital, as autoridades denunciaram que grupos armados impedem o governo e a Meia-Lua Vermelha entregar ajuda médica e alimentos aos afetados pela guerra nos bairros de Al Khalidiye e Al Hamidiye.
Aqui em Damasco se escuta o vôo de aviões e helicópteros, e explosões por causa de bombardeios contra redutos rebeldes na região de Ghouta Oriental, onde se localizam as cidades de Harasta e Douma, centros com forte presença das grupos armados.
Do mesmo modo se mantêm as extremas medidas de segurança diante das ameaças de carros bombas.
Inclusive, em áreas do bairro de Mezzeh, oeste, as mesmas se intensificaram nos últimos dias diante da suposta intimidação de um carro bomba com várias toneladas do potente explosivo C4, que detonaria contra uma instalação militar situada na zona, e afetaria em maior medida a civis.
Esquadrões da morte executam politica dos EUA na Síria
O sítio canadense Global Research denuncia a existência de esquadrões da morte na Síria, financiados pelos Estados Unidos, para cometer massacres de civis e culpar ao governo do presidente Bashar al-Assad.
O sítio aponta que estes grupos se inscrevem dentro dos planos de Estados Unidos, Arábia Saudita e Israel para destruir esse país do Oriente Médio.
O Global Research revela assim um dos mais perigosos complôs que tomam como alvo o povo sírio, e lança luzes sobre a existência de esquadrões da morte que apoiados pelo governo de Washington. Um artigo titulado "os esquadrões da morte estadunidenses in fraganti", do sítio canadense, divulga informações sobre como Washington desencadeou uma guerra suja e direta em colaboração com criminosos que matam a sangue frio e de forma rotineira como se fossem incansáveis máquinas de morte.
A agência oficial síria SANA denunciou que a secretária de Estado estadunidense, Hillary Clinton, anunciou recentemente que Washington está reorganizando a frente representativa dos grupos armados. Com este passo, diz a Global Research, a Casa Branca retira o apoio ao denominado Conselho de Istambul, um claro sinal de uma eventual intervenção depois de encerradas as eleições norte-americanas na próxima terça-feira.
O artigo relaciona os massacres cometidos pelos esquadrões da morte, entre eles um ocorrido em junho passado, na localidade de al-Houla, onde foram assassinados a sangue frio uma centena de pessoas, entre elas crianças, com o objetivo de culpar as autoridades. Outros atentados criminosos cometidos por esses grupos foram registrados em Altrimssh, na província de Hama, também com o objetivo premeditado de culpar o governo em busca de sua condenação internacional.
Estes fatos, acrescenta o sítio canadense, estiveram acompanhados da produção de relatórios internacionais falsos, inclusive da Agência da ONU para os direitos humanos, e sua difusão pelos meios de comunicação estrangeiros e árabes, para condenar Damasco.
O artigo aborda declarações de um dos integrantes desses grupos criminosos citado pela revista alemã Der Spiegel, nas quais admite que ele e seus colegas desenvolvem esses planos pagos com o dinheiro estadunidense e de seus aliados árabes. A Global Research assegura que aqueles que defendem o governo sírio são atacados e assassinados brutalmente, incluindo a mulheres e crianças.
Rússia envia armas a Síria devido a contratos antigos, diz chanceler
O chanceler da Rússia, Sergei Lavrov, disse hoje que o país continua a enviar armas à Síria devido a contratos antigos, assinados entre as nações no período da antiga União Soviética, que terminou em 1991.
A venda de armamento ao regime de Bashar Assad desperta polêmica pelo uso do arsenal nos combates contra opositores, iniciados em março de 2011. As ações deixaram pelo menos 30 mil mortos, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas).
Em entrevista ao jornal egípcio "Al Ahram", Lavrov afirmou que os contratos não ferem as leis internacionais e descartou que Moscou tenha tomado partido de um dos lados do conflito. "A cooperação entre os dois países é para aumentar as defesas sírias contra ameaças políticas externas e não para apoiar Bashar Assad."
No ano passado, a Rússia vendeu US$ 1 bilhão (R$ 2,02 bilhões) em armas ao regime sírio. O chanceler russo também acusou as potências estrangeiras de armar a oposição, violando as leis internacionais, e citou o temor de que o armamento caia nas mãos da rede terrorista Al Qaeda.
A Rússia, junto com a China, foi responsável por três vetos de resoluções no Conselho de Segurança da ONU contra o regime sírio desde o início dos confrontos no país. Os países ocidentais acusam Moscou de apoiar Assad, o que os russos negam.
No domingo, o enviado especial da ONU, Lakhdar Brahimi, pediu novamente que Moscou apoiasse uma resolução contra a Síria no Conselho de Segurança, após uma reunião no Cairo.
Em resposta, Lavrov disse que a condenação é desnecessária por existir um documento assinado em agosto entre os membros do conselho em Genebra. Mesmo assim, ambos concordaram que a solução ao conflito deva ser política.
Confrontos
Hoje tropas do regime de Assad e os rebeldes voltaram a entrar em confronto em diversas cidades do país.
Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, o Exército fez bombardeios e disparos de artilharia na capital Damasco e em Aleppo, segunda maior cidade síria.
Os ativistas informaram que moradores de um bairro de Damasco foram a um acampamento palestino para fugir das explosões. Na cidade, os rebeldes também fizeram ataques a patrulhas do Exército.
Ainda nesta segunda, o Conselho Nacional Sírio, maior organização política opositora, decidiu incluir mais ativistas e grupos políticos que estão dentro do país.
Em reunião em Doha, o grupo, que reúne dissidentes estrangeiros, decidiu dar mais representação aos sírios que ainda estão no país a pedido dos Estados Unidos e de outros países do Ocidente.
Serguei Lavrov: ocidente está tentando agravar situação na Síria
O ministro do Exterior russo, Serguei Lavrov, disse que o Ocidente está tentando agravar a situação na Síria e criar condições para a mudança de regime no país. De acordo com Lavrov, o Ocidente está incitando a oposição síria a continuar a luta contra Bashar al-Assad.
Lavrov falava ontem no Cairo, depois de conversações com o chefe da Liga Árabe, Nabil al-Arabi, e o enviado internacional para a Síria, Lakhdar Brahimi. Antes, Nabil Al-Arabi dissera que os participantes da reunião não conseguiram chegar a um acordo sobre medidas concretas para resolver a crise na Síria.
François Hollande apoia formação de governo sírio de transição
O presidente francês, François Hollande, manifestou este domingo na Arábia Saudita apoio à formação de um governo sírio de transição, assunto que está em foco numa reunião no Qatar de opositores ao regime de Bashar al-Assad.
«A França considera bastante importante que a oposição síria se constitua em governo para lhe dar legitimidade e assegurar uma transição democrática na Síria», declarou François Hollande em conferência de imprensa, após uma breve visita à Arábia Saudita.
«É necessário que a oposição se estruture», acrescentou, numa altura em que o Conselho Nacional Sírio, principal formação da oposição, está reunido no Qatar numa tentativa de federar todas as correntes da oposição.
Questionado sobre a ajuda militar que os rebeldes sírios pedem, o Chefe de Estado francês afirmou que isso «pressupõe que haja um governo provisório (…) para que as armas que possam vir a ser enviadas sejam entregues a uma oposição que se saiba que uso lhes pretende dar».
Sobre o Irão, um dos temas das conversações que manteve com o monarca saudita, o presidente francês disse que a vontade de Teerão de «conseguir a arma nuclear» é vista como «uma ameaça a toda a região e ao mundo inteiro».
Naval Brasil
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