O Japão anunciou nesta terça-feira (27/11) o endurecimento de suas sanções contra o governo da Síria, com o congelamento de ativos de 36 indivíduos e 19 organizações vinculadas ao regime de Damasco para pressionar o presidente sírio, Bashar al-Assad.
A decisão, aprovada hoje (27/11) pelo Gabinete do primeiro-ministro, Yoshihiko Noda, em virtude da lei nacional de divisas e comércio internacional, amplia o número de indivíduos sujeitos a esse tipo de sanções no Japão para 59 e o de entidades para 35.
Entre as pessoas afetadas a partir de hoje (27/11) se encontra o governador do Banco Central da Síria, Mayaleh Adib, e 35 ministros, vice-ministros e assessores do governo de Assad.
A lista de entidade inclui os Ministérios da Defesa e do Interior da Síria, além do Escritório de Segurança Nacional e empresas do setor petrolífero como a Syrian Petroleum Company (SPC) e a Syrian Company for Oil Transport (SCOT).
Com as novas medidas, as empresas japonesas precisarão solicitar a permissão do governo do seu país para realizar transações financeiras com essas pessoas e organizações.
O Ministério das Relações Exteriores do Japão explicou através de comunicado que as sanções foram ampliadas a fim de contribuir para os esforços internacionais que visam a solucionar a crise na Síria.
Opera Mundi
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