CCG também pede uma transição rápida na Síria e apoia mediação de Lakhdar Brahimi
Uma reunião de cúpula de monarcas de países árabes membros do CCG (Conselho de Cooperação do Golfo) exigiu nesta terça-feira (25/12) exigiu que o Irã pusesse fim ao que chamam de “interferência” nas questões da região. Os seis países do Conselho (Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Omã e Qatar) são aliados econômicos e estratégicos dos Estados Unidos, por sua vez, principal opositor do governo persa.
"O conselho expressou sua rejeição e condenação da interferência contínua do Irã nas questões dos Estados do Conselho de Cooperação do Golfo e pediu que o Irã parasse essas políticas", disse o conselho em comunicado, lido pelom secretário-geral da entidade, Abdulatif az Zayani..
Um comunicado emitido no fim de uma cúpula de dois dias realizada em Manama, no Bahrein, também pediu que a comunidade internacional pusesse fim imediato aos massacres e violações da lei internacional na Síria, e aconselhou uma transição rápida no país árabe, que se encontra há vinte e um meses em guerra civil e já teria causado mais de trinta mil mortes, segundo as Nações Unidas.
"Pedimos à comunidade internacional medidas imediatas e sérias para parar esses massacres e esses ataques graves que contradizem todas as religiões e leis internacionais e princípios humanitários".
O grupo também anunciou a realização de uma conferência internacional de doadores no dia 30 de janeiro no Kuwait para mobilizar a ajuda humanitária aos civis sírios afetados pelo conflito.
O CCG também reconhece a oposição síria “como a legítima representante do povo sírio” e manifestou o seu apoio ao enviado da ONU ao país, Lakhdar Brahimi, e espera que sua visita ajude a criar "um consenso no Conselho de Segurança da ONU".
Opera Mundi
Nenhum comentário:
Postar um comentário