Israel atacou uma base aérea no noroeste da Síria, tendo como objetivo um carregamento de mísseis destinado ao movimento xiita libanês Hezbollah, informou nesta quinta-feira (31/10) a rede de televisão Al-Arabiya.
Um funcionário dos Estados Unidos confirmou à AFP que ocorreu um "ataque israelense", mas não deu detalhes sobre o objetivo. "No passado, os objetivos foram mísseis transferidos para o Hezbollah", recordou.
Responsáveis do governo israelense rejeitaram comentar a ação. Citando "fontes exclusivas" que não precisou, a Al-Arabiya informou que "o bombardeio teve como objetivo um carregamento de mísseis terra-ar destinado ao Hezbollah no Líbano", em referência ao poderoso movimento xiita libanês que combate os rebeldes ao lado das forças sírias.
A rede americana de televisão CNN, que cita um responsável da administração americana, revelou que o ataque foi realizado por aviões israelenses contra mísseis e equipamentos que poderiam ser entregues ao Hezbollah.
A ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos informou mais cedo várias explosões na madrugada de quarta-feira (30/10) na zona de uma base da defesa aérea síria em Sonar Jableh, na região de Latakia, na costa síria.
Uma fonte da segurança síria revelou que um míssil caiu nas proximidades da base, sem causar danos. No início de maio, um alto responsável israelense admitiu que o Estado hebreu realizou ataques aéreos durante três dias contra a Síria para destruir armas destinadas ao Hezbollah.
"Cada vez que Israel obtiver informações sobre o transporte de mísseis ou armas da Síria para o Líbano, serão atacados", afirmou o responsável israelense, acrescentando que o Hezbollah é inimigo do Estado hebreu.
Correio Brasiliense
Força aérea israelense bombardeia base do exército sírio
A Força Aérea israelense atacou uma base militar na cidade síria de Latakia para deter um suposto envio de armas à milícia libanesa xiita do Hezbollah, informou nesta quinta-feira a emissora CNN, que cita fontes da Administração americana.
Aparentemente, as autoridades israelenses autorizaram o ataque (que, por outra parte, não confirmaram) porque consideraram que se estava preparando um envio de armas que continha equipamento sofisticado de mísseis terra-ar.
Por enquanto, não há informações sobre feridos ou danos materiais no sul de cidade de Latakia, no litoral do Mediterrâneo oriental e um das fortificações do regime do presidente sírio, Bashar al-Assad.
Por sua parte, a emissora emiradense Al Arabiya informou que a aviação israelense lançou dois bombardeios na área de Damasco e Latakia e que tinham como alvo cargas de mísseis.
Segundo Al Arabiya, estes ataques, que poderiam ter ocorrido ontem, quarta-feira, destruíram oito mísseis de tipo SAM que seriam entregues ao Hezbollah.
Caso seja confirmado, o ataque aéreo representaria uma nova intervenção militar de Israel para impedir a chegada de armas ao Hezbollah, como já ocorreu no último mês de julho.
O Hezbollah ajudou o regime de Assad na guerra civil síria, que começou em março de 2011 e que já causou mais de 100 mil mortes, segundo a ONU.
Estes bombardeios não foram confirmados até agora nem pelos meios oficiais sírios nem pelos ativistas opositores consultados pela agência EFE.
O presidente do Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), Rami Abderrahman, explicou por telefone que ocorreram ontem explosões na base da defesa aérea de Sanobar Yabla, em Latakia, mas que se desconhece a origem das mesmas.
Por sua parte, o coordenador geral da rede de ativistas Sham, Jaafar al Jayer, disse que até agora não dispõem de provas sobre um suposto bombardeio israelense.
No último mês de maio, três posições militares situadas aos arredores de Damasco foram bombardeadas supostamente por Israel, que não reconheceu seu envolvimento neste ataque.
Também nesse mês, outro ataque, pelo qual Israeal também foi responsabilizado, atingiu um comboio com armas aparentemente destinadas ao Hezbollah.
O regime sírio advertiu então que esta agressão abria “as portas a todas as possibilidades” e que a Síria se protegeria por todos os meios de qualquer ataque estrangeiro.
EFE
Nenhum comentário:
Postar um comentário