Os estadunidenses imprimem armas em impressoras 3D para quê? - Noticia Final

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terça-feira, 12 de novembro de 2013

Os estadunidenses imprimem armas em impressoras 3D para quê?

As impressoras a três dimensões podem ser usadas para produzir armas. No equipamento, que funciona com pó metálico, foi "imprimida" pela primeira vez uma pistola verdadeira. Os céticos temem que semelhantes tecnologias possam levar à disseminação descontrolada das armas de fogo. Outros especialistas supõem que a referida pistola é um mero lance de publicidade da empresa norte-americana Solid Concepts e que estas impressoras 3D serão, em primeiro lugar, utilizadas na esfera das tecnologias cósmicas.

Surge a seguinte questão: quem pode se interessar pelo novo modo de produção de armas? É preciso esclarecer logo que a impressora 3D, que é capaz de imprimir peças de metal, é um equipamento grande, complexo e caro. Além disso, para os norte-americanos que respeitam a lei, é muito mais simples e rápido comprar armas prontas em lojas especializadas - explica o redator da revista Kalibr Alexander Kudrianov:

"Nos EUA o único detalhe numerado - aquele que é sujeito à circulação, é o quadro da arma. Todos os demais não são limitados à circulação. Isto é, você pode encomendar e receber pelo correio qualquer parte da arma, de qualquer forma. O problema é apenas com o quadro. Mas o quadro feito independentemente nos EUA não é violação da lei. Por isso, são vendidos quadros concluídos em 80%. Até que ponto será interessante encomendar tudo isto na impressora?"

Para pessoas que têm problemas com a lei, usar a impressora 3D para a fabricação de amas também não é a solução mais racional - considera o observador militar Alexander Golts:

“Para uma pessoa que resolva ter uma arma ilegalmente, existem outras formas menos exóticas e mais cômodas de adquiri-la. Por exemplo, comprá-la no mercado negro. Isto exigirá menos gastos e economizará tempo.”

Os especialistas supõem que a arma de fogo "impressa" não provocará o aumento da criminalidade. Os especialistas citam paralelos com as pistolas de plástico “Liberator”. Há seis meses, seus projetos detalhados apareceram na Internet. Isto provocou o alarme nos céticos. Mas, até agora, não foi registrado nenhum crime que tenha sido cometido com o uso da Liberator.

Ao mesmo tempo, os especialistas estão certos de que a concorrência entre os produtores tradicionais e empresas que trabalham com as impressoras 3D, com o tempo, irá apenas tornar-se mais aguda. A impressão de peças de plástico e metal desenvolve-se rapidamente. Antes de mais nada, na fabricação de aviões e indústria eletrônica, diz o especialista em tecnologias a laser Valeri Soldatov:

"Este é o futuro, um novo tipo de tecnologia. Pode-se fazer uma unidade, pode-se fazer um milhão. E não é preciso gastar tempo com projeto dos moldes e sua fabricação."

Quando os gabaritos das impressoras 3D diminuírem, elas poderão ser usadas na exploração de outros planetas, supõe Valeri Soldatov. Por exemplo, com estes equipamentos poder-se-á imprimir diferentes equipamentos para povoações em Marte.

Voz da Rússia

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