MiG-35 poderá servir de base para um novo caça de 5ª geração

MiG-35

A RAC MiG está contemplando a construção de um caça de quinta geração que iria usar sua atual plataforma do MiG-35 como “base” para a introdução de novas tecnologias.

Sergey Korotkov, diretor-geral da empresa russa, disse que os conceitos para uma nova aeronave já foram trabalhados por engenheiros da empresa.

Embora ele não detalhe como estão os estudos, Korotkov acredita que é “muito provável” que um novo avião de combate seja desenvolvido. No entanto, ele diz que “a coisa mais importante é que ela deve ser pedida (no sentido de haver contratos)”.

Um projeto tão “demorado”, que exige “uma alta soma de dinheiro” ,seria necessário ter um usuário final definido antes de começar. Korotkov minimiza sugestões que qualquer trabalho em um caça de quinta geração colocaria a MiG em conflito com a Sukhoi, que está desenvolvendo o seu próprio caça furtivo de 5ª geração, o T-50/PAK-FA.

As duas aeronaves são “bastante diferentes e cada uma iria ser direcionada para resolver a sua própria missão”, diz ele. O peso máximo de decolagem do atual MiG-35 é de cerca de 5 toneladas mais leve do que o T-50, maior, e Korotkov sugere que proporcionará uma maior eficiência para a maioria das missões projetadas.

“Nós consideramos que a plataforma do MiG-35 pode formar a base de um caça de quinta geração”, diz ele.

No entanto, nesse meio tempo, a MiG RAC ainda está esperando a confirmação de uma ordem de compra tão esperada por parte do Ministério da Defesa da Rússia para o MiG-35.

Um possível “MiG-41″?

Korotkov disse que toda a documentação relevante que abrange o negócio para um número não revelado de aeronaves está com o ministério, e ele espera que seja concluído “este ano”.

Encomendas de exportação também estão sendo perseguidas, com o Egito manifestando interesse por 24 aeronaves com motores Klimov RD-33MK. No entanto, Korotkov se recusa a comentar sobre esses rumores.

Além disso, em abril a empresa recebeu uma encomenda de 16 MiG-29SMT para a força aérea russa, mantendo a linha de produção ativa até que o trabalho possa começar num modelo mais novo.

FONTE: Flightglobal – tradução e edição: CAVOK