Mostrou estar otimista sobre a possibilidade de libertar completamente Kobane, como é chamada pelos curdos, em um futuro próximo, mas advertiu que a largo prazo é impossível mantê-la sem a chegada de armamento.
A cidade está a centenas de metros da linha de demarcação, mas até hoje Ancara se nega a enviar qualquer ajuda aos defensores.
Durante a retirada, o EI deixou vários suicidas e bombas em edifícios e as YPG realizam uma varredura das áreas para limpá-las de terroristas, precisou.
Pelo momento, a balança oscila a favor dos curdos, mas a batalha está longe de terminar, expressou por sua vez o canal de televisão Al Jazeera.
Segundo o canal, os fundamentalistas islâmicos ainda controlam um terço de Ain al Arab, especialmente nas zonas sul e leste.
No entanto, a versão em árabe da televisora Russia Today afirmou que os radicais se retiram da cidade para se posicionar nos povoados próximos.
Kobane está sob assédio dos extremistas desde 7 de outubro, quando chegaram a suas portas depois de conquistar dezenas de localidades com uma ofensiva de três semanas.
A região é de grande importância para o EI, organização considerada terrorista pela comunidade internacional, porque permitiria vincular duas áreas atualmente controladas pela organização.
Além disso, esse enclave tem cerca de 300 quilômetros de fronteira com a Turquia, país acusado pelas autoridades de Damasco de apoiar grupos radicais, especialmente o Estado Islâmico.
Prensa Latina


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