Televisoras nacionais reportam nesta sexta-feira que os jovens gritavam consignas de apoio ao presidente Bashar al Assad e ao exército nacional.
Ain al Arab será uma espinha nos olhos de nossos inimigos, afirmou Abdulkader al Hariri, secretário do governamental Partido Baaz Árabe Socialista nesse centro de estudos.
Dias atrás, um protesto similar se desenvolveu em frente à embaixada turca nesta capital contra a negativa de Ancara a apoiar os defensores da localidade apesar de estar localizada a centenas de metros da fronteira.
Os manifestantes denunciaram que as autoridades turcas apoiam grupos islâmicos, como o que realizou um duplo atentado recentemente em frente a uma escola na cidade central de Homs, que causou a morte de 32 pessoas, 22 delas crianças.
A cidade de Kobane, como é chamada pelos curdos, está sendo atacada por extremistas há 11 dias, quando chegaram a suas portas depois de conquistar dezenas de povos com uma ofensiva de três semanas.
Essa localidade estratégica está praticamente dividida em duas, depois do avanço dos radicais islâmicos para seu centro, apesar da enérgica defesa de seus habitantes.
A região é de grande importância para o EI, organização considerada terrorista pela comunidade internacional, porque permitiria vincular duas áreas atualmente controladas pelo grupo.
Além disso, tem cerca de 300 quilômetros de fronteira com a Turquia, país acusado pelas autoridades de Damasco de apoiar grupos radicais, em especial o Estado Islâmico.
Prensa Latina


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