A Boeing é responsável pela produção de quatro pods de comunicação para a Força Aérea dos Estados Unidos e que permitirá ao F-15 troca dados de forma confidencial com o F-22. No entanto, a empresa parece ter dificuldade na entrega dos produtos.
O programa de reação rápida da Força Aérea dos EUA para fornecer conectividade entre o caça de 5ª geração F-22 e o F-15 de 4ª geração parece estar escorregando no atraso.
O pod de comunicação Talon da Boeing, projetado para fornecer a conectividade, foi solicitada pela Força Aérea como um projeto de reação rápida necessária para associar o furtivo F-22 com caças legacys.
Fontes da indústria, no entanto, sugerem que o Talon está sendo “realinhado” – palavra do Pentágono para atrasado – embora pareça que não há um obstáculo significativo.
A Força Aérea diz que as entregas serão ainda este ano. “Como acontece com todos os esforços de aquisição sobre a vanguarda da tecnologia, custo e cronograma devem ser equilibrados no melhor interesse do governo”, disse o porta-voz da Força Aérea Ann Stefanek. “Estamos planejando as entregas começando no outono de 2015.” Ela se recusou a dizer se o custo do programa tem aumentado, mas observou que “nenhuma decisão de estimativa de conclusão foram feitas até o momento.”
Apesar de ser um projeto pequeno – apenas quatro pods estão programados –é importante prestar atenção no Talon. É um termômetro para projetos vindouros que são projetados para fornecer conectividade entre uma frota cada vez menor de caças da Força Aérea. Com o furtivo F-22 restrito a apenas 183 aviões e caças F-35 que estão sendo introduzido em serviço, muito mais lentamente do que o previsto, a Força Aérea está sendo forçada a elaborar um regime de conectividade entre estas plataformas para maximizar as suas capacidades no campo de batalha.
O pod Talon a ser utilizado no F-15C, vai incluir um sensor de varredura por infravermelho (em falta no F-22), um link multifuncional de distribuição da Informação, link de comunicação via satélite e um link de ar-terra. O pod permitirá aos caças de 4ª geração atuarem de forma furtiva atrás da vanguarda de caças de 5ª geração.
FONTE: Aviation Week – Tradução e edição: CAVOK
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