Falando a jornalistas, o chefe da Skunk Works, acredita que o próximo caça para a Força Aérea dos Estados Unidos e da Marinha ainda terá características furtivas.
Discrição – a tecnologia que ‘mascara’ aeronaves e navios de radares inimigos – precisa ser parte integrante da próxima geração de aeronaves de caça dos EUA, disse o chefe da Skunk Works, a secreta divisão da Lockheed Martin.
“Esses novos caças da Marinha (F/A-XX) e da Força Aérea (F-X) vão precisar de cautela”.
“Stealth é e continuará a ser fundamental para qualquer novo projeto de avião. Qualquer um que sugerir que a discrição é passado não sabe o que está falando”.
A Marinha tem sido lenta em adotar a tecnologia stealth para proteger seus combatentes no espaço aéreo, confiando mais em plataformas eletrônicas de guerra, como o Boeing EA-18G Growler com um conceito de operações com base na supressão de defesas aéreas inimigas (SEAD – suppressing enemy air defenses) ao invés de burlar as defesas aéreas inimigas com aviões furtivos.
O F-35C é o primeiro caça stealth da Marinha. Embora a furtividade seja importante para o F-35, o caça não é o mais indicado para a substituição do Boeing F/A-18E/F Super Hornet.
A Marinha está à procura de uma aeronave que será capaz de transportar uma carga significativa de armas e extremamente capaz no ar, sobrevivendo nos ambientes mais hostis. A furtividade deve ser parte essencial desse projeto.
“Os dados mostram claramente que um avião projetado para ser furtivo vai ser letal e terá maior capacidade de sobrevivência contra um que não é.”
A Marinha está atualmente no processo de análise de alternativas (AOA – analysis of alternatives) para o programa F/A-XX que está previsto para fornecer uma nova aeronave para entrar em operação na frota por volta de 2030.
A Lockheed Martin e a Boeing indicaram que ambas pretendem competir para o negócio.
FONTE: USNI News – Tradução e edição: CAVOK
IMAGEM: Conceito da Lockheed Martin para um avião de sexta geração para substituir o F-22 Raptor. Ilustração: Lockheed Martin
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