A Lockheed Martin está esperando para breve a decisão de Cingapura sobre a sua atualização da sua frota de caças F-16.
A Lockheed Martin participa de entendimentos com os governos dos EUA da Coreia do Sul para atualizar a frota de jatos F-16 da ROKAF (Republic of Korea Air Force – República da Força Aérea da Coréia) e também está de olho em um potencial requisito para atualizar a frota operada pela Grécia (Hellenic Air Force).
A ROKAF pretende modernizar 134 caças F-16 num programa que originalmente foi atribuído a BAE Systems, com um radar AESA Raytheon, como parte do pacote. Em novembro, a DAPA (Defense Acquisition Program Administration) cancelou a seleção da BAE depois que o governo dos EUA aumentou o preço do FMS (foreign military sale). “Estamos em discussões com ambos os governos para definir o programa dentro do orçamento que foi proposto”, disse Roderick McLean, vice-presidente e gerente geral dos programas F-16 e F-22 da Lockheed Martin. “Estamos confiantes de que podemos satisfazer as necessidades da ROKAF. Isso é apenas um ponto de continuar o diálogo e finalizar os requisitos para avançar com o programa.”
A LM também relatou que a empresa está aguardando os requisitos das exigências da Grécia para atualizar alguns dos 155 F-16 Block 30/50/52, num programa para o qual espera-se que a Boeing também venha a competir. A Boeing manifestou interesse no programa durante a primeira rodada de discussões, no ano passado. “Fomos informados de que a BAE não está mais interessados no mercado de atualização do F-16, mas ainda vemos a concorrência da Boeing”.
A Lockheed também quer “encontrar maneiras de alavancar” o seu investimento na atualização do F-16V para a Força Aérea de Taiwan no mercado internacional e, possivelmente, para a Força Aérea dos Estados Unidos, disse McLean.
A empresa também vê um mercado potencial de 50 novos F-16, que estenderia a linha de produção do caça por mais três anos. Entre os interessados estão dois países do Oriente Médio.
A Lockheed atualmente produz um F-16 por mês em Fort Worth, onde a empresa também constrói o F-35.
FONTE: ainonline.com – Tradução e edição: CAVOK
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