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quarta-feira, 10 de junho de 2015

NASA: fracassa o teste com paraquedas supersônico

Concepção artística do LDSD
Concepção artística do LDSD
Sem mais detalhes, a Nasa disse que o paraquedas abriu apenas ‘parcialmente’. No primeiro teste, em 2014, o paraquedas havia rasgado durante a descida.
O teste do paraquedas não saiu como o esperado, na qual deveria retardar a queda de uma (nave) que lembra um “disco voador” lançado de um enorme balão na segunda-feira (8), cujo objetivo final será permitir o pouso de naves espaciais em Marte.
O balão de hélio começou sua subida de cerca de duas horas e meia às 14h45 (horário de Brasília) de uma base militar no Havaí, de acordo com a transmissão ao vivo do canal da NASA.
LDSD
Após o lançamento do disco, o paraquedas abriu apenas “parcialmente”, informou a NASA, sem dar maiores detalhes.
Tratava-se do segundo teste realizado com a nova tecnologia. Na primeira tentativa, em junho de 2014, o paraquedas rasgou durante a descida.
Um barco foi enviado para recuperar o “disco” e sua caixa preta para analisar todos os dados a partir deste teste.
Como a atmosfera de Marte é muito pouco densa, qualquer paraquedas que ajude a suavizar o pouso de uma espaçonave pesada e que tenha alta velocidade precisará ser mais forte.
LDSD #2
A agência espacial norte-americana começou a testar esta tecnologia em 1976, quando a missão Viking colocou duas sondas em Marte. Mas como o objetivo é enviar astronautas para o planeta vermelho até 2030, a agência espacial precisa de paraquedas mais avançados, feitos com tecnologia de nova geração, que permitam que as naves pousem suavemente.
O paraquedas (chamado “Low-Density Supersonic Decelerator“, ou LDSD) era descrito pela agência como o “maior já enviado até hoje”. Tinha 30 metros de diâmetro e seu objetivo era “reduzir a velocidade de entrada do disco de Mach 2 para uma velocidade subsônica”.
LDSD #3
O teste consistiu no envio do disco voador e do paraquedas a uma altitude de 37 quilômetros sobre o Oceano Pacífico, com a ajuda do balão gigante. O balão lançou a espaçonave e foguetes a elevaram a 55 quilômetros. Na queda, o disco deveria atingir uma velocidade 3,8 vezes a velocidade do som, ou 4.651 km/h.
LDSD #4
O desacelerador aerodinâmico supersônico inflável, que tem a forma de uma rosquinha (chamado SIAD, sigla de Supersonic Inflatable Aerodynamic Decelerator), foi lançado então para frear a descida da nave até uma velocidade de cerca de 2,5 vezes a velocidade do som (3.060 Km/h). Neste momento, o paraquedas se abriu parcialmente, fracassando no objetivo de ajudar o disco a pousar suavemente no Pacífico.
FONTE: G1/ciência – Edição: CAVOK

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