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quarta-feira, 3 de junho de 2015

USAF diz não ao Growler

EA-18G Growler (Imagem: US Navy)
EA-18G Growler (Imagem: US Navy)
O chefe do Air Combat Command da Força Aérea dos EUA, general Herbert Carlisle, disse que a USAF não está interessada em obter o EA-18G Growler para atender às suas necessidades de guerra eletrônica.
A Força Aérea dos Estados Unidos disse que visa atender as suas necessidades de guerra eletrônica com aeronaves de última geração, tais como o F-35 e um novo bombardeiro de longo alcance, em vez de aviões mais antigos como o EA-18G da Boeing.
Carlisle disse que o F-35 ofereceu “algumas capacidades bastante impressionante” de guerra eletrônica, embora ele não tenha dado maiores detalhes.
Carlisle também comentou que o contrato para um novo bombardeiro será assinado nos próximos meses.
“Com o limitado [orçamento], você tem que pensar mais sobre a compra de novos aviões, se vale investir em modelos “legacy” ou considerando a próxima geração à medida que avançamos”.
Os comentários vieram num momento em que a Boeing está tentando garantir encomendas suficientes para manter a linha de seus F/A-18E/F e EA-18G aberta. O Congresso está prestes a financar mais 12 jatos, mas as verbas no orçamento ainda não foram disponibilizadas.
Oficiais da Marinha dos EUA disseram que já têm Growlers suficientes para satisfazer as suas próprias necessidades, mas que um estudo liderado pela Marinha das necessidades de outras forças poderia gerar demanda por mais jatos, tanto para a Força Aérea quanto para os Fuzileiros Navais.
A ordem [de compra] da Marinha, juntamente com uma provável venda ao Kuwait de 28 jatos, deve manter a linha de produção aberta até 2019.
A ordem [de compra] da Marinha, juntamente com uma provável venda ao Kuwait de 28 jatos, deve manter a linha de produção aberta até 2019. (Imagem: pinterest.com)
No entanto, nenhuma das forças citadas, concordaram com esse ponto de vista.
Carlisle disse esperar que a Força Aérea escolha o fabricante do novo bombardeiro em Julho, mais tardar, em agosto.
A Boeing e a Lockheed se uniram para competir contra a Northrop, construtora do bombardeiro B-2, num programa avaliado entre US$ 50 a US$ 80 bilhões.
Cavok

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