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quarta-feira, 3 de junho de 2015

USAF: F-22 participa de todas as missões de ataque contra o EI

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Lockheed Martin F-22 Raptor / Foto: MSgt Jeremy Lock
Não faz muito tempo, por volta das 18 hs, de uma base no sudoeste asiático, um caça F-22 Raptor partia para uma missão de ataque contra os jihadistas do Estado Islâmico (EI), na Síria. O que a aeronave realizou, antes de pousar, cerca 11 horas e meia após a sua decolagem, mostra porque o caça é vital para a frota dos EUA, e por que ele agora vai participar de todas as sortidas de ataque realizadas na Síria, como parte da Operação Inherent Resolve (OIR).
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Lockheed Martin F-22 Raptor / Foto: MSgt. Kevin Gruenwald
Segundo o general Herbert J. “Hawk” Carlisle, chefe do Air Combat Command da Força Aérea dos EUA (USAF), durante todo o tempo em que esteve no ar, além de sua missão principal, de ataque, o F-22 foi redirecionado 5 vezes para novos objetivos.
O Raptor voou missões reconhecimento, monitorando o deslocamento dos jihadistas em terra, foi usado como posto de comando, tendo redirecionado outras aeronaves e redesignado alvos, transmitiu para as demais aeronaves da frota as informações coletadas durante o voo, e escoltou outras aeronaves em suas sortidas de ataque.
An U.S Air Force KC-10 Extender refuels an F-22 Raptor fighter aircraft prior to strike operations in Syria, Sept. 26, 2014. These aircraft were part of a strike package that was engaging ISIL targets in Syria. (U.S. Air Force photo by Tech. Sgt. Russ Scalf)
Reabastecimento em voo de um caça Lockheed Martin F-22 Raptor, sobre a Síria, durante uma das missões já executadas por ocasião da Operação Inherent Resolve / Foto: TSgt Russ Scalf
Durante todo a missão, o F-22 foi reabastecido sete vezes. “É incrível o que o avião pode fazer”, disse Carlisle.
Ainda segundo Carlisle, desde agosto, as forças da coalizão (CJTF–OIR) realizaram cerca de 4.200 sortidas de ataque, onde foram empregados cerca de 14.000 armamentos. Cerca de 13.000 combatentes inimigos foram mortos, e cerca de 25% do território foi retomado. Mesmo diante desse cenário otimista, o EI tem conseguido conquistar alguns territórios importantes, como por exemplo a cidade iraquiana de Ramadi, além de manter ativo um forte esquema de recrutamento local e internacional.
Carlisle acredita que sejam necessários até sete anos para por um fim às hostilidades na região. O poderio aéreo empregado nesse conflito tem feito toda a diferença, e tem dado resultado, ainda assim, questões mais amplas, que envolvem os governos do Iraque e da Síria, associadas a questões regionais, tem dificultado a situação.
An F-22A Raptor launches from the U.S. Central Command area of responsibility for strike operations in Syria Sept. 23, 2014. These aircraft were part of a large coalition strike package that was the first to strike ISIL targets in Syria. (U.S. Air Force photo by Tech. Sgt. Russ Scalf)
Um caça Lockheed Martin F-22 Raptor parte para uma missão de combate aos jihadistas do EI, na Síria, por ocasião da Operação Inherent Resolve / Foto: TSgt Russ Scalf
Em Washington, tem crescido o número de pessoas que defende a tese de que é necessário um maior envolvimento dos EUA nesse conflito, com o envio de tropas. Carlisle defende que seja realizada uma ampla discussão sobre o assunto.
“É necessário protegê-los e apoiá-los”, disse Carlisle.  Mas a grande questão é o que vem depois. No momento que nossas tropas estiverem lá e ocuparem os territórios, teremos que mantê-los [os territórios]. Será que estamos prontos para isso?”
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Lockheed Martin F-22 Raptor / Foto: Mark Forest
As forças da CJTF–OIR conseguiram melhorar sua capacidade de realizar ataques de precisão, respeitando as regras de engajamento, realizando muitos ataques noturnos. A visibilidade na região, entretanto, é muito baixa, no início, o índice de erros chegava a 50%.
“Um dos maiores desafios é conseguir identificar quem é quem. É muito difícil distinguir entre os jihadistas do EI e os habitantes da região tentando defender seu território. Creio que temos realizado um trabalho incrível”, concluiu Carlisle.
A 36th Expeditionary Aircraft Maintenance crew chief performs  an inspection on an F-22 Raptor the night before it departs Andersen Air Force Base, Guam, April 15. The 90th Expeditionary Fighter Squadrons  90-day deployment to Andersen Air Force Base, Guam, consisiting of more than 250 Airmen and 14 aircraft, came to a close April 16.  the 90th EFS was deployed here via a regularly scheduled Air Expeditionary Force rotation, demonstrating U.S. commitment to peace and stability throughout the Pacific region.(U.S. Air Force photo/Senior Airman Ryan Whitney)
Lockheed Martin F-22 Raptor / Foto: Senior Airman Ryan Whitney
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FONTE: Air Force Times – EDIÇÃO: Cavok
IMAGENS: Meramente ilustrativas

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