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terça-feira, 18 de agosto de 2015

A compra do ‘Siroco’: navio está custando US 83 milhões à Marinha, e deve receber motores mais potentes

SirocoatracadoMarinha francesa está liberando o “Siroco” para o Brasil por 83 milhões de dólares

A negociação levada a efeito pelo Ministério da Defesa para viabilizar a transferência do navio de desembarque-doca francês Siroco para a Marinha do Brasil, conseguiu baixar o preço pedido pela Marine Nationale, de 80 milhões de Euros (o equivalente, hoje, a 88,280 milhões de dólares) para 83 milhões de dólares.

A redução é menor que a esperada por muitos chefes navais, que sonharam gastar com essa aquisição apenas um valor parecido com os 60 milhões de Euros que os franceses cobraram à Armada do Chile para vender-lhe o navio Foudre – da mesma classe que o Siroco mas oito anos mais antigo.

Com o resultado do entendimento estabelecido pelo Brasil, os 80 milhões de Euros originalmente pedidos pela Marinha da França caíram somente para 75,215 milhões de Euros.

A questão agora é torcer para que “o molho não fique mais caro que o peixe”.

Desgaste – A empresa francesa DCNS, que fará os reparos no Siroco antes que ele siga para o Brasil, reclassificado como navio anfíbio multipropósito Bahia, aconselhou a Marinha brasileira a trocar o atual sistema de propulsão do barco – dois motores franceses SEMT Pielstick de 15.290 kW – por um outro conjunto de maior potência. E isso por dois motivos: em função do forte desgaste da motorização da embarcação, e do fato desses equipamentos já não serem mais fabricados.

Sirocoabertoare
Navio precisará de motores novos e mais potentes

A antiga SEMT Pielstick, formada em 1988, já não existe mais. Em 2006 ela passou totalmente para o controle do grupo alemão MAN, e foi redesignada como MAN DIESEL S.A. Porém, desde 2010 vem operando como MAN DIESEL & TURBO.

A linha de propulsores Pielstick não é desconhecida na Marinha do Brasil.

O navio-escola Brasil é movido por dois motores diesel de seis cilindros Ishikawajima Brasil Pielstick 6PC L400, gerando 7.800 hp, acoplados a dois eixos Pielstick.

Logística – Nesse momento, diferentes diretorias da Marinha – como a de Engenharia Naval, a de Sistema de Armas e a de Abastecimento – já estão trabalhando no que é conhecido no jargão naval brasileiro como “Logística Integrada”, para que, ano que vem, o NAM Bahia possa ser adequadamente recebido no país.

A Diretoria de Abastecimento está subordinada à Secretaria-Geral da Marinha, e controla um agrupamento de organizações militares incumbidas de prover desde o rancho até a munição dos navios da Esquadra, passando por milhares de itens de suprimentos e peças.

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Entrada do Centro de Munição da Marinha em dia de visita de oficiais do Exército brasileiro
Subordinadas à Diretoria de Abastecimento estão, entre outras, a Base de Abastecimento, o Centro de Munição e os Depósitos de Sobressalentes, de Combustíveis e de Material de Saúde da Marinha – todas sediadas no Rio de Janeiro.

Plano Brasil

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