Após analisar por volta de 100.000 galáxias, especialistas no assunto registraram 50 galáxias que possuem altos níveis de radiação, o que sugere o fato de seres inteligentes estarem por detrás disso.
Cientistas dizem ter encontrado 50 galáxias que demonstram claros sinais de civilizações avançadas. Estas declarações são baseadas no fato de terem registrado emissões anormalmente altas de níveis de radiação, o que sugere que alguém esteja usando a ‘energia das estrelas’, liberando assim grandes quantidades de calor durante este processo. O estudo que chegou à esta surpreendente conclusão foi conduzido pelo Dr. Jason Wright, do Centro para Exoplanetas e Mundos Habitáveis, da Universidade da Pennsylvania, e foi publicado recentemente no Astrophysical Journal.
“A ideia por detrás de nossa pesquisa é que se uma galáxia inteira tenha sido colonizada por uma civilização avançada, a energia produzida pela tecnologia para o usufruto daquela meta seria detectável no espectro infravermelho”, disse o Dr. Wright.
“Encontramos aproximadamente 50 galáxias que possuem níveis anormalmente altos de radiação infravermelha média”, disse Roger Griffith, um pesquisador da Penn State e autor líder do trabalho. “Nossos estudos subsequentes dessas galáxias podem revelar se a origem da suas radiações é o resultado de processos astronômicos naturais, ou se isto poderia indicar a presença de uma civilização altamente avançada.”
O astrofísico russo, Nikolai Kardashev, classificou o grau de evolução tecnológica de uma civilização, baseado em como (ou melhor de onde) esta civilização extrairia a energia necessária para sobreviver: Civilizações Tipo I, II e III.
Tipo I
Nível tecnológico próximo do nível presentemente obtido na Terra, com o consumo de energia a ≈4×1019 erg/sec (4 × 1012 watts). [1] Guillermo A. Lemarchand declarou isto como sendo “Um nível próximo da civilização terrestre contemporânea, com uma capacidade de energia equivalente à insolação solar na Terra, entre 1016 e 1017 watts.”
Tipo II
Uma civilização capaz de coletar a energia irradiada de sua própria estrela (por exemplo, o estágio da construção com sucesso da esfera Dyson), com o consumo de energia a ≈4×1033 erg/sec. [1] Lemarchand declarou isto como “uma civilização capaz de utilizar e canalizar toda a radiação produzida por sua estrela. A utilização de energia então é comparável à luminosidade do nosso Sol, que é de aproximadamente 4×1033 erg/sec (4×1026 watts).”
Tipo III
Uma civilização em posse da energia na escala de sua própria galáxia, com o consumo energético a ≈4×1044 erg/sec. Lemarchand declarou esta como sendo uma “civilização com acesso à uma energia comparável à luminosidade de toda a Via Láctea, de aproximadamente 4×1044 erg/sec (4×1037 watts).”
“A ideia por detrás de nossa pesquisa é a de que, se uma galáxia inteira foi colonizada por uma civilização espacial avançada, a energia produzida pela tecnologia dessa civilização seria detectável em ondas infravermelhas médias – exatamente a radiação que o satélite WISE foi projetado para detectar em outros processos astronômicos”, disse o Dr. Wright, professor assistente de astronomia e astrofísica, que concebeu e iniciou a pesquisa.
“Se uma civilização exploradora do espaço usa grandes quantidades de energia das estrelas de sua galáxia para energizar computadores, voo espacial, comunicações, ou algo que nem podemos ainda imaginar, a termodinâmica fundamental nos diz que esta energia deve ser irradiada como calor no comprimento de ondas infravermelhas médias. Esta mesma física básica faz com que seu computador irradie calor enquanto está ligado.”
“À medida que olhamos mais cuidadosamente para a luz vinda destas galáxias“, disse o Dr. Wright, “devemos ser capazes de apurar nossa sensitividade quanto a tecnologia alienígena para níveis muito mais baixos, e melhor distinguir entre o calor resultante de fontes astronômicas naturais e o calor produzido por tecnologias avançadas. Este estudo piloto é somente o começo.”
Fonte: www.ancient-code.com
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