Os dois grupos de patrulhamento incumbidos do patrulhamento fluvial
Dois grupos de combate do 10º Grupo de Artilharia de Campanha de Selva da 1ª Brigada de Infantaria de Selva realizaram patrulhamentos fluviais de forma coordenada, neste sábado (12.09), pelos rios Tacutu e Maú, na fronteira Oriental do estado de Roraima com a República da Guiana, para reprimir crimes transfronteiriços e ambientais.
As ações foram executadas no âmbito da chamada Operação Curare VI, iniciada na terça-feira (08.09), com o objetivo de combater o tráfico de tóxicos, ocorrências de contrabando e descaminho, garimpo clandestino, agressões ao meio-ambiente e imigração ilegal.
Uma equipe de patrulhamento partiu do município de Bonfim, no Leste, e outra de Normandia, na parte Norte do estado. Os destacamentos fizeram o reconhecimento e o levantamento de pontos de passagem de mercadorias ilícitas – drogas, madeiras e minérios – e depois se encontraram, em local e hora previamente combinados.
Mapa geoeconômico do estado de Roraima
Por terra, soldados da mesma unidade auxiliados por funcionários da Receita Federal organizaram um posto de Bloqueio e Controle de Estradas na rodovia BR 401, que liga Boa Vista – capital roraimense – aos municípios de Bonfim e de Normandia.
Terra batida – Na semana passada a Curare VI resultou na destruição de uma pista de pouso não cadastrada que dava apoio ao garimpo ilegal no interior da reserva Yanomami situada no Noroeste de Roraima, na destruição de 11 balsas usadas em atividades ilegais no rio Uraricoera, e na destruição de uma segunda reta de terra batida que servia à aterrissagem de aeronaves que cumprem voos ilícitos.
Do alto, a língua de terra batida, aberta de forma clandestina, é claramente visível
A fiscalização é rotineira mas exige uma repetição de procedimentos que mais parece a tarefa de “enxugar gelo”.
No segundo semestre de 2014, durante a Operação Curare V, os militares do Exército já haviam detonado cargas explosivas na chamada “Pista do Espadim”, perto do rio Uraricoera.
Curare V: em 2014, militares da 1ª Brigada de Infantaria de Selva explodiram a “Pista do Espadim”, no Norte de Roraima
Este ano o trabalho das autoridades contou com o apoio de militares do Curso de Operações na Selva, do Centro de Instrução de Guerra na Selva, de Manaus, de agentes da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais.
A 1ª Brigada de Selva foi criada por Decreto Presidencial, de 13 de novembro de 1991, passando a funcionar a partir de 1º de janeiro de 1992, após a transferência do Comando da 1ª Brigada de Infantaria Motorizada de Petrópolis para Boa Vista.
*Com informações divulgadas pelo Exército brasileiro
Plano Brasil
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