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sábado, 5 de setembro de 2015

Ocidente está indignado pela posição sul-africana para com crise ucraniana

Presidente russo Vladimir Putin, premiê indiano Narendra Modi, presidente brasileira Dilma Rousseff, presidente chinês Xi Jinping and presidente sul-africano Jacob ZumaDizendo que os EUA desencadearam a guerra na Ucrânia para hostilizar Kiev contra Moscou, o partido dirigente da África do Sul rejeita a amizade com o Ocidente, podendo provocar problemas para si, diz a edição britânica The Economist.

O Congresso Nacional Africano, partido político dominante no país, preparou o relatório intitulado “A África Melhor em um Mundo Melhor e Justo” ("A Better Africa in a Better and Just World") para uma conferência política, apelando ao país para se voltar dos EUA à Rússia e China.

Os políticos sul-africanos consideram que o conflito ucraniano é uma parte da estratégia de Washington contra a Rússia.

“A guerra na Ucrânia não se realiza pela Ucrânia. O objetivo é a Rússia. Os vizinhos da Rússia são empurrados para tomar uma posição hostil para com a Rússia, tal como a China, e para aderir à UE e OTAN. São criados estados pró-ocidentais para cercar a Rússia; os seus territórios são usados para instalar o material bélico da OTAN dirigido contra a Rússia”, diz-se no relatório.

Segundo o The Economist, o Congresso Nacional Africano desviou do patrimônio de Nelson Mandela e está sob o perigo de “tornar a África do Sul um palhaço nem somente na África”.

Mencionando que os EUA e a UE são parceiros comerciais mais importantes do país, a edição prova mais uma vez que o Ocidente intimida os seus aliados, ameaçando parar o apoio de biliões de dólares. Embora o Ocidente afirme que o apoio está dado no âmbito da linha para a igualdade universal, parece que os países mais fracos são abandonados caso realizem o seu direito de expressar a sua própria opinião.

Assim, a revista britânica chama a política externa da África do Sul incompetente e imoral:
“Se agora o Congresso Nacional Africano rejeita os amigos liberais da República da África do Sul e liga o seu destino a uma séria dos “regimes perigosos” (os países do BRICS), presta um mau serviço aos africanos”, se diz no artigo.

Desde fevereiro de 2014, Kiev e Ocidente acusam a Rússia de apoiar os independentistas ucranianos e de interferir nos assuntos internos da Ucrânia. Kremlin, no entanto, garante não ter qualquer envolvimento na crise interna ucraniana e diz estar totalmente interessada numa resolução pacífica do conflito no país vizinho.

http://br.sputniknews.com/mundo/20150905/2045303.html#ixzz3kuYpOggr

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