Em meio a controvérsia, Lokheed inicia contatos para o programa KFX

Funcionários da Lockheed Martin e do departamento de defesa americano visitarão a Coréia esta semana. A vista destina-se a iniciar as discussões acerca da transferência de tecnologias relacionadas ao projeto KF-X.

A visita considerada de alto nível pela DAPA ( agência Sul- Coreana) será devotada a avaliação do progresso e inspeção do governo dos EUA à transferência de 21 tecnologias sensíveis para a Coréia.

No centro da discussões esá o progresso do programa KF-X que se destina ao desenvolvimento de aviões de combate de 4,5 Geração a ser incorporado em 2025. em substituição da frota combalida de caças F-4 e F-5 da Força Aérea Sul Coreana.

Ao longo do seu desenvolvimento, o programa enfrentou um grande revés depois que o governo dos EUA se recusou a permitir à Lockheed a transferencia de quatro principais tecnologias relacionadas ao F-35,  as quais, incluiam o radar AESA, ECM e outras tecnologias de furtividade. Segundo a DAPA o KF-X não será uma aeronave plenamente “Furtiva”, mas a tecnologia para reduzir a secção transversal de radares (RCS) será aplicada e esta tecnologia faz parte do pacote solicitado a Lockheed.

Estas tecnologias haviam sido acordadadas como forma de compensação no contrato de aquisição de 40 caças F 35 para a Força Aérea da Coréia do Sul.  Em meio as crescentes críticas na época, o ministro diretor da DAPA, Chang Myoung-jin, afirmou que o governo dos EUA prometeu aprovar a exportação das restantes 21 tecnologias. 

Nesta quarta feira, dia 18.11, o discurso coreano tomou outra conotação através de uma mudança sutil de sua posição, especialmente quanto às 21 tecnologias .

Autoridades Sul Coreanas não se refutam no entanto em destacar a obrigação contratual da Lockheed Martin em transferir as tecnologias, observando que, embora a empresa apresente novos itens a serem entregues a Coreia, os quais, não constavam na lista original, a Lockheed deve cumprir o contrato de compensações no montante acordado.

A observação foi interpretada pelos analistas internacionais como uma clara indicação de que a lista de tecnologias a serem transferidas pode ser alterada após a inspeção por parte do governo dos EUA.

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