Damasco, 18 nov (Prensa Latina) A cidade de Al-Hadath, na central província de Homs, é hoje zona livre de terroristas, depois que o exército sírio, em cooperação com milícias populares, expulsaram os grupos que operavam nessa região.
Porta-vozes militares confirmaram nesta quarta-feira que o exército causou consideráveis baixas aos extremistas armados do grupo Estado Islâmico (EI), destruindo vários veículos de combate e eliminando dezenas de rebeldes.
Unidades de engenharia se ocupam neste momento da busca nas ruas e moradias deste povoado, localizado a 82 quilômetros ao sudeste da cidade de Homs, procurando minas e explosivos que foram colocados pelos armados em sua fuga.
Agora, as tropas governamentais mantêm seu avanço ofensivo para as localidades de Hawarin, Mhein, e para a cidade de Al-Qaryatain.
Enquanto na província de Hama, a 209 quilômetros ao nordeste daqui, foram aniquilados três veículos de artilharia do grupo terrorista Jund Al-Aqsa, onde viajavam supostos suicidas com explosivos aderidos em seus corpos.
Um pouco mais ao norte, na província de Idleb, a 320 quilômetros ao nordeste de Damasco, produziram-se confrontos com grupos armados na cidade de Tamana'a, registrando-se a morte de 35 extremistas, incluído o principal assistente do líder do grupo Jund al-Aqsa, Imad Eddin al-Bakri.
No sul do país executaram-se operações especiais que levaram a eliminar acampamentos de grupos terroristas em Kherbet Samar, na província de Sweida, a 106 quilômetros desta capital.
A população síria continua dando mostras de apoio ao exército nacional e ao governo liderado pelo presidente Bashar Al-Assad, e ontem, um grupo de voluntários da organização Encontro de Unidade Nacional recolheu assinaturas na Faculdade de Engenharia Mecânica e Elétrica da Universidade de Damasco.
Esta organização percorre diferentes pontos deste país árabe, recolhendo assinaturas que ficam registradas em uma sui generis carta de 10 quilômetros de comprimento, em apoio ao presidente Al-Assad.
A iniciativa está encaminhada a apresentar a quilométrica carta ante órgãos judiciais internacionais, para exigir a suspensão imediata das injustas sanções econômicas impostas à Síria.
Também buscam chamar a atenção da opinião pública internacional, e exigir que se detenha a ingerência nos assuntos internos na nação levantina e se freie os que propiciam o derramamento de sangue.
Segundo seus inspiradores, ainda que não esteja especificada a quantidade de assinaturas que se acumulam até agora, já completaram folhas que acumulam quase cinco quilômetros de carta, após passar pelas ocidentais províncias de Latakia, Daraa, Sweida, e em zonas rurais de Damasco.
Destacou-se também a carta enviada ao presidente Bashar Al-Assad pelo senador estadunidense Richard Black, republicano de Virginia, que afirmou que na Síria há "uma guerra ilegal de agressão por parte de potências estrangeiras determinada a impor um regime marionete".
Na mensagem, divulgada ontem por meios de comunicação locais, o senador Black afirma sentir-se satisfeito pela cooperação militar russa oferecida às autoridades de Damasco, para lutar contra o que qualificou como "exércitos invasores".
"Com seu apoio (da Rússia), o exército sírio tem dado passos dramáticos contra os terroristas", sublinhou o legislador norte-americano.
O congressista republicano disse estar encantado pela grande vitória obtida há alguns dias contra os jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) na base aérea de Kweres, na província de Alepo.
"Minhas felicitações aos que heroicamente resgataram centenas de valentes soldados sírios de uma morte certa. Estou convencido de que muitas dessas vitórias estarão adiante", acrescentou em sua carta.
Por Miguel Fernández Martínez
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Prensa Latina
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