As autoridades de Montenegro, país vizinho da Sérvia no litoral Adriático, negaram entrada ao vice-primeiro-ministro da Federação da Rússia, Dmitry Rogozin.
O anúncio vem do Ministério das Relações Exteriores e Integrações Europeias de Montenegro, que afirmou que o vice-chefe do governo russo não poderá aceitar o convite da Frente Democrática, movimento oposicionista ao governo montenegrino e à OTAN.
O convite para visitar Podgorica foi enviado por Milan Knezevic, da Frente Democrática.
Segundo o comunicado da pasta, citado pela emissora estatal de Montenegro (RTCG), Rogozin foi incluído na lista das pessoas restritas de visitarem o país por causa da postura das autoridades nacionais, que optam por aderir à política da União Europeia no que toca às sanções em relação à Rússia, reza o comunicado.
Em um comentário do próprio Knezevic, que ele concedeu à Sputnik Srbija, o político disse que a decisão sobre as sanções "não possui nenhum caráter obrigatório para o nosso partido e para 90% dos cidadãos do nosso país, que são contra a adesão de Montenegro às sanções antirrussas".
"Quando eu convidei Rogozin a visitar o nosso país, eu não achei necessário consultar-me com o regime pró-OTAN, porque eu considero que Rogozin, como qualquer outro representante do poder russo, pode visitar um Estado amigo da mesma maneira que nós, aqui, podemos visitar a Rússia. Os nossos governadores, em vez de lidar com os agentes e partidários do Daesh [grupo terrorista também conhecido como 'Estado Islâmico", proibido na Rússia], se ocupam de coisas comletamente sem sentido e lidam com ameaças inexistentes, e essa é uma estratégia do impasse", disse Milan Knezevic.
Sputnik
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