Esta notícia publicada pelo jornal La Nación complementa o outro artigo sobre o controle que Wall Street possui sobre a Argentina com o seu gerente local Mauricio Macri. A mídia já começa a publicar suas notas usando termos corporativos para tratar de assuntos do poder público, acostumando a população à nova realidade de um governo privado.
Tradução: Caminho AlternativoA estratégia oficial para depois de julho(22-05-2016) O management acaba de completar o takeover. Não se trata de uma “compra hostil”, senão a que deram os votos no marco da democracia. Mauricio Macri, presidente da Nação e CEO da administração pública, traçou fiel a sua profissão de engenheiro um painel de comando com missões bem marcadas para o primeiro e o segundo semestre. Terminar con o cepo ao dólar, acordar com os holdouts, evitar o pass through – transferência a preços – da desvalorização e sobretudo gerar um marco jurídico que permita atrair novos investimentos formava parte da agenda inicial. […]Alfonso Prat-Gay atua hoje como um CFO (diretor de Finanças, por suas siglas em inglês). É o ministro ao que todos buscam. “É o dono da caixa. No melhor estilo corporativo é a quem todos batem na porta mas devem justificar por que e em que gastam”. […]
É o retrato da Argentina atual com Macri. Está em curso a transferência do Estado representativo, isto é, o poder que representa o povo, para um Estado corporativo, que representa os bancos e multinacionais. Estão infiltrando seus CEO’s como Ministros para futuramente inserir o país em um Governo Mundial centralizado e privado.
Se a Argentina agora é uma “empresa” com Macri como CEO e Alfonso Prat-Gay sendo o CFO, devemos seguir o organograma desta “empresa” e perguntar: Quem são as pessoas que sentam no diretório? Melhor ainda, quem são os acionistas, os verdadeiros donos da Argentina? Quem está na cúpula desta organização empresarial que dá as ordens?
Fica o recado aos brasileiros, pois o golpista Temer têm esta mesma missão com a privatização em massa e a entrega incondicional dos recursos e território (Amazônia).Nomear um israelense no comando do Banco Central é apenas o começo da catástrofe.
Já é hora dos povos sulamericanos se unirem para defender a sua soberania, pois o inimigo é o mesmo e age da mesma forma.
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