Referendo sobre a integração da Ossétia do Sul à Rússia ocorrera em 2017, diz a respetiva declaração aprovada pelo Conselho [presidencial] para Assuntos Políticos e assinada pelo presidente do país, Leonid Tibilov, e presidente do parlamento, Anatoly Bibilov.
O documento especifica que o evento será antecipado pelas eleições presidenciais na república.
"Baseando-se nos interesses do longo prazo do povo da Ossétia do Sul e visando garantir a estabilidade da situação política e social na república, apresentamos a declaração conjunta de apoio à decisão do Conselho para Assuntos Políticos da Presidência da República da Ossétia do Sul de 26 de maio de 2016 sobre a realização ponderada do referendo sobre a integração da Ossétia do Sul à Rússia em 2017", diz o comunicado.
Participaram do encontro do Conselho, reunido especialmente para discutir o futuro referendo, os representantes dos órgãos públicos da Ossétia du Sul, líderes de partidos políticos e movimentos sociais.
Anteriormente o chefe de estado disse que para viabilizar o referendo deverão ser introduzidos na legislação do país certas alterações. De acordo com Tibilov as alterações concederão ao presidente da república "o direito de apresentar a presidente da Rússia a proposta de criação de um novo órgão da União, ao qual seriam cedidos as nossas atribuições".
"Assim, a Rússia fica livre dos riscos políticos, que possam surgir se ocorresse a integração direta", disse o presidente.
A Ossétia do Sul se proclamou independente em agosto de 2008 depois do ato de agressão por parte da Geórgia. Em 26 de agosto de 2008 a Rússia reconheceu a soberania do país. Moscou reiterou várias vezes que esta decisão reflete completamente a realidade e não está sujeita a reavaliação.
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