O ministro de Defesa da Moldávia, Anatolie Salaru, apelou à liderança da OTAN para expulsar o contingente de forças de paz russas na Transnístria, informou a RIA Novosti citando fontes no Ministério da Defesa do país.
O apelo foi feito durante a cúpula da OTAN em Varsóvia que se realizou em 8-9 de julho. O ministro destacou durante o seu discurso que, apesar de ser um país neutro, a Moldávia está na "frente aberta de confrontos não militares" com a Rússia.
"Propaganda, medidas econômicas e pendência do problema da Transnístria, bem como a instalação de forças russas, permanecem fontes significativas de preocupação", observou Salaru.
O conflito entre a Transnístria e Moldávia iniciou-se nos tempos soviéticos e transformou-se em confrontação militar depois do colapso da União Soviética. Naquela altura, a Rússia enviou os seus pacificadores para a região para estabilizar a situação.
"Pedimos para apoiarem a nossa iniciativa de transformar a missão na Transnístria em missão civil internacional", disse Salaru. "Também insistimos para que as forças e equipamento militar da Federação da Rússia sejam retiradas do território da Moldávia conforme as obrigações internacionais".
Salaru também lançou a iniciativa de realizar jogos militares da OTAN na Moldávia em 2019, visando estabelecer um novo centro regional de treinamentos aliados no país.
"A Moldávia fará todos os esforços para se tornar um parceiro seguro para a aliança", sublinhou.
Entretanto, não se espera que a Moldávia se torne a parte do bloco militar em breve. O embaixador da Moldávia na Rússia disse que o assunto ainda não está em discussão.
Mais cedo, Salaru disse que a aliança não fornecerá armas ao país apesar do desejo do secretário-geral da OTAN Jens Stoltenberg de melhorar as capacidades militares do país.
sputniknews
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