Oneroso F-35 destrói esperanças da Marinha dos EUA em ter um caça de sexta geração

Custos de produção elevados do caça F-35 podem levar ao congelamento de sua produção.

O custo enorme excedendo os 337 milhões de dólares por cada caça F-35C sobrecarregou tanto o orçamento da Marinha dos EUA, transformando seus planos de ter um caça F/A-XX de sexta geração podem não passar de um sonho.


"Eles estão considerando isso com vistas curtas. Eles são céticos porque a despesa ainda não diminuiu até ao nível desejado por eles", comunicou uma fonte ao jornal The National Interest. "Já a esquadra de novos aviões é menor do que a esquadra de Hornet que eles planejam substituir – 10 aviões contra 12 – simplesmente porque eles não conseguem pagar mais".

O orçamento da Marinha é ponderado por um limite que obriga a que, se a aeronave for mais cara do que foi previsto, eles tenham simplesmente que comprar menos jatos, mesmo que a maioria dos custos seja do design e de investigação e desenvolvimento, não para a produção em série.

O exagerado custo do F-35C, no valor alucinante de US$ 337 milhões por cada avião, levou a Marinha a um ponto tal que se houvesse uma forma de abandonar o Programa do caça de ataque conjunto (JSF), eles fariam isso imediatamente, de acordo com a declaração de fonte anônima da Marinha ao jornal The National Interest.

Preferencialmente, a Marinha gostaria de ultrapassar os altos custos do F-35C e passar diretamente para o desenvolvimento do caça F/A-XX da sexta geração até que custos excessivos destruirão completamente o programa.

"Eles realmente gostariam de atrasar [a compra do F-35C] até eles chegarem ao F/A-XX, porque eles acham que ele será concebido mais de acordo com o gosto deles", comunica a fonte. "Mas o fato é que o projeto ainda é apenas um sonho num pedaço de papel e é o sonho que eles tentam obter pressionando o Departamento de Defesa".

O interessante é que a fonte do The National Interest explica que o F/A-XX é apenas uma versão ligeiramente modificada do caça F/A-18E/F Super Hornet, o que se explica pela numerosa presença de pilotos do Super Hornet em postos-chave da Marinha dos EUA.

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