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quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Ministério da Defesa francês admite formalmente que primeiro Barracuda não será lançado ao mar no prazo

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Imagem do “Suffren” em Cherbourg, no início do ano

Por Roberto Lopes

Em resposta a um questionamento do site francês Mer et Marine, a Unidade de Gerenciamento de Operações Navais da Diretoria Geral do Armamento do Ministério da Defesa francês admitiu, formalmente, que o lançamento ao mar do Suffren, primeiro submarino nuclear francês da nova classe Barracuda, não poderá ser feito nem este ano, nem no primeiro trimestre de 2017.


O atraso não é um evento desprezível. O navio em construção na cidade de Cherbourg (Departamento da Mancha) é o cabeça-de-série de uma flotilha de seis submarinos de ataque.

Segundo Mer et Marine, contratualmente o primeiro Barracuda deveria ser colocado na água dez anos após a entrada em vigor do contrato que viabilizou a sua encomenda, ou seja, no início de 2017.
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Dois flagrantes da construção do primeiro Barracuda nos anos de 2013 (acima) e 2014 (abaixo)
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Não há informações acerca de uma possível relação entre a alteração no cronograma do Suffren e o recente vazamento, na Austrália, de 22.400 páginas de detalhes técnicos do submarino classe Scorpène vendido pela indústria francesa DCNS à Marinha da Índia.

É a DCNS que constrói a classe Barracuda.

A Marine Nationale espera receber o Suffren completamente operacional em 2019.

De acordo com o planejamento original, 2019 seria o ano de entrega do 2º Barracuda, com os demais sendo repassados à Marinha francesa a intervalos de dois anos. Por esse cronograma, o 6º e último navio estaria sendo disponibilizado para os militares entre os anos de 2026 e 2027. Tudo isso a um custo de, pelo menos, 12,32 bilhões de dólares, conforme estimativa do fim de 2011.

Plano Brasil

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