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sábado, 29 de julho de 2017

Sobre ONGs, CIA e o Império Norte Americano, por F. William Engdahl

F. William Engdahl - Katehon
A CIA recrutou a Irmandade Muçulmana para lutar uma Guerra por procuração contra a União Soviética no Afeganistão, o que acabou por levar à retirada dos soviéticos do Hindu Kush. Desde então, a CIA usou os mercenários para lutar outras guerras por procuração nos Balcãs, na Chechênia e no Azerbaijão. Por causa das guerras de agressão contra o Iraque, Líbia, Síria e Iêmen, os Estados Unidos e seus estados vassalos criaram a violência sectária que levou a guerras civis. Neste instante, a CIA e a Irmandade Muçulmana estão presentes na forma do Estado Islâmico na Síria e no Iraque.

A entrevista a seguir tem seu foco no último livro de Engdahl em alemão “As ONGs e seus arquivos secretos” (Geheimakte NGOs). A entrevista é conduzida pelo Dr. Ludwig Watzal, jornalista e editor, que vive em Bonn, Alemanha e dirige o blog bilíngue http://betweenthelines-ludwigwatzal.com/.

tradução de btpsilveira


Acredito que podemos concordar quanto ao fato de que a CIA é a maior organização terrorista do mundo. Depois da Segunda Guerra Mundial, é difícil encontrar qualquer golpe de estado ou insurreição organizada que aconteça sem contar com a “mão amiga” da CIA. Pelo que entendi de seu livro, nos últimos 25 anos, a CIA contou com a ajuda de alguns minions na forma de ONGs. Por favor, você poderia discorrer sobre isso?

William Engdahl (WE): Durante a presidência Reagan alguns escândalos muito graves acabaram se tornando públicos sobre as operações sujas da CIA mundo afora. Chile, Irã, Guatemala, o ultra secreto projeto MK-Ultra, que tinha a ver com o movimento estudantil durante a guerra do Vietnã, apenas para citar alguns. Para afastar da organização os holofotes, o diretor da CIA Bill Casey propôs a Reagan a criação de uma ONG “privada”, um tipo de intermediário que se apresentasse como organização privada, mas na realidade, como definiu um de seus criadores, o falecido Allen Weinstein em uma entrevista para o Washington Post “fará o que a CIA faz, mas reservadamente”. Foi assim que surgiu a ONG denominada “Fundação Nacional para a Democracia” (National Endowment for Democracy – NED) em 1983. Rapidamente outras ONGs direcionadas por Washington foram acrescentadas, como a Freeedom House, ou a Open Society Foundation (George Soros), o United States Institute of Peace e assim por diante.



O dinheiro para tudo isso veio através da USAID (Agência [norte]Americana para o Desenvolvimento Internacional – United States Agency for International Development), do Departamento do Estado, para esconder sua origem. Cada grande regime atacado pelo governo dos Estados Unidos desde então, entre eles o Solidarnosc, na Polônia, o golpe de Yeltsin apoiado pela CIA, a Revolução Laranja na Ucrânia em 2004, as insurreições no Tibete em 2008, a Primavera Árabe de 2011 até hoje – todos foram elaboradas por este grupo de ONGs muito bem selecionadas. Não é de se admirar que países como a Rússia e China ou Hungria elaboraram leis que proíbem essas “ONGs indesejadas”

Você cita Allen Weinstein, coautor do ato de fundação da ONG NED, como dizendo: “muito do que estamos fazendo agora era feito pela CIA há 25 anos”. Essas ONGs como a NED, CIPE, USAID, NDI, para não citar as da rede de Soros, a quinta coluna da CIA?

WE: Como já me referi antes, posso dizer que sim, em minha opinião. Invariavelmente, estas ONGS rodam a pauta da política externa de Washington. Coincidência? Não acredito.

A sua crítica está focada algumas ONGs dos Estados Unidos ou você também inclui todas as organizações não governamentais em geral? Não há entre essas ONGs todas algumas dirigidas por pessoas de boa fé e ações nobres que querem realmente espalhar a democracia pelo mundo?

WE: Isso é o diabo, no conceito de Bill Casey. Várias operações realmente obscuras e antidemocráticas da CIA estão ocultas por trás de bandeiras agitadas em nome dos “direitos humanos” e tem sido realmente efetivas para a agenda global de Washington de derrubar regimes que se recusam a cooperar pelo mjundo inteiro. Na realidade, a CIA tornou os direitos humanos uma arma. Curiosamente, os regimes úteis para Washington como a Arábia Saudita, nunca foram incomodados com invectivas pela democracia. Acontece que os bilhões de seu petróleo financiam a pauta terrorista global de Washington.

Recentemente tivemos o caso da ONG falsamente democrática conhecida como Capacetes Brancos (White Helmets) na Síria, onde sua propaganda é usada em cooperação íntima com o Estado Islâmico, para justificar a guerra liderada pelos Estados Unidos contra o regime eleito de Assad. Conforme os relatos disponíveis o White Helmets recebe dinheiro através da Fundação Soros, do governo do Reino Unido e dos Estados Unidos, e é criatura do antigo funcionário britânico de inteligência do exército James Le Mesurier. Seus vídeos sobre atrocidades supostamente cometidas pelos sírios têm sido expostos repetidamente como falsos, com o uso de atores. Seu vídeo sobre o suposto ataque com gás sarin mostrando integrantes da organização prestando primeiros socorros sem proteção, supostamente lidando com vítimas de gás sarin sem a roupa protetiva HAZMAT é uma farsa, uma falsidade atroz que foi exposta largamente como tal por reais especialistas HAZMAT em efeitos do gás sarin.

As ONGs políticas de Washington – e em alguns casos, da União Europeia – conseguem ser efetivas porque podem atrair muitas pessoas bem intencionadas. Há pouco tempo recebi uma carta muito tocante de uma médica europeia que trabalhou por 18 meses, com a melhor intenção humanitária com os Doutores Sem Fronteiras no Sul do Sudão, antes que conseguisse sua independência, apoiado pelos Estados Unidos. Ele estava muita grata depois de ter lido meu livro sobre as ONGs, porque pode entender todas as instruções que na ocasião lhe pareceram irracionais, dadas pelo líder (norte)americano dos Doutores Sem Fronteiras para a equipe. Ela saiu por causa da exaustão extrema e agora sabe exatamente dos motivos. Doutores honestos estão sendo usados por Washington para rodar pautas políticas secretas. O Sul do Sudão virou um alvo porque a China estava recebendo a maior parte de seu petróleo (que sai) dali via Cartum.

Claro que nem todas as ONGs estão fazendo o trabalho da CIA. Coloco minha ênfase naquelas com uma agenda política oculta, as quais, como descrevo em meu livro, usam os direitos humanos como arma e a democracia mundial para fins desonestos.

Em 1984, o bilionário dos fundos de investimento, George Soros, implementou em Budapeste a Fundação Soros. O alvo preferencial era a Polônia. O Papa João Paulo II e o presidente dos EUA Ronald Reagan se encontraram no Vaticano em 1982 para discutir a desestabilização do bloco comunista. Esse empreendimento também teve a ver com a Fundação Soros?

WE: Em 1988 a Fundação Soros implantou a Fundação Stefan Batory em Varsóvia para treinar ativistas cujo principal objetivo era derrubar o regime comunista. Eles desempenharam um papel central na “Construção da democracia” e imediatamente após o colapso do governo do General Czeslaw Kiszczak na Polônia em agosto de 1989. Soros trouxe a “Terapia de Choque” do economista Jeffrey Sachs da Universidade de Harvard para a Polônia para impulsionar a privatização de empresas estatais, criar a hiperinflação e abrir a porta para o leilão dos ativos estatais para investidores ocidentais amigos de Soros por uma micharia.

Os dois capítulos da pilhagem da antiga União Soviética pela CIA, Soros e seus rapazes de Harvard em cooperação com o clã Yeltsin e antigos oficiais da KGB é absolutamente chocante. Por favor, discorra sobre esse empreendimento ao estilo da máfia.

WE: Tenho que remeter os leitores ao livro, onde esses acontecimentos foram objetos de estudos comparados até a exaustão. Resumidamente, a CIA, sob a direção do então presidente George H. W. Bush administrou os acontecimentos para corromper vários altos funcionários, generais da KGB, os quais recrutaram uma rede de jovens da Komsomol ou União Comunista(Komsomol quer dizer “união da juventude comunista” em russo, através da aglutinação do início das três palavras da frase[Коммунистический союз молодёжи - Kommunisticheskiy Soyuz Molodiozhi] neste caso, aparentemente o entrevistado se refere à mesma organização quando diz “Komsomol or Communist Union” – NT) com novos protegidos como Boris Berezovsky e Mikhail Khodorkovsky para se tornarem “oligarcas” escolhidos a dedo para pilhar os ativos estatais por uma ninharia, quando comparada com o seu valor real. Esse escândalo infame ficou conhecido como “voucher”, que avaliou todo o ativo estatal, incluindo petróleo e gás, companhias de fabricantes de máquinas, de alta tecnologia, tudo por um valor menor que 16 bilhões de dólares. Eles literalmente estupraram a Rússia para fazer ganhos pessoais. A CIA e sua rede de bancos ocidentais como o Riggs Bank em Washington permitiram que eles lavassem o dinheiro fora da Rússia. Até eu mesmo fiquei chocado quando verifiquei os detalhes dessa operação sórdida. Foi um crime. Yeltsin era o menino de recados deles. Diziam que enquanto ele estivesse suprido de vodka de qualidade era garantido que faria tudo o que Soros e seus rapazes de Harvard quisessem.

Interessantemente, o presidente G. H. W. Bush, antigo diretor da CIA, ordenou três ações simultâneas de desestabilização através da ação de ONGs no mesmo ano, 1989. A três foram: Rússia, China (Praça Tiananmem) e Iugoslávia. O livro traz tudo isso muito bem documentado.

Depois que Vladimir Putin sucedeu a Boris Yeltsin como presidente da Rússia, ele imediatamente interrompeu o saque da Rússia. Você acha que isso pode ser uma das causas pela qual a classe política em Washington tanto odeia e demoniza Putin de maneira quase irracional?

WE: Putin veio de uma facção russa nacionalista (em oposição àquela que foi chamada de cosmopolita ou internacionalista) da KGB e o seu sucessor. Ele sabia muito bem que tinha que agir sorrateiramente até que seu domínio estivesse seguro. Em 2000, quando Yeltsin foi forçado a se “aposentar” tranquilamente ou encarar revelações embaraçosas, Yeltsin foi convencido a nomear Putin como presidente de fato.

Havia uma guerra surda e não declarada contra a noção de uma nação/estado estável na Rússia desde antes de 1917. O fundador da Stratfor, George Friedman, um dos analistas (norte)americanos de geopolítica mais bem informados e antigo consultor do Pentágono e da CIA, entre outras organizações, deu recentemente uma entrevista depois do golpe de estado da CIA na Ucrânia, ao qual Friedman chama de “o golpe mais escandaloso na história dos Estados Unidos”. Caso você se lembre, foi aquele no qual Viktoria Nuland, Secretária de Estado Assistente dos EUA ofereceu biscoitos para manifestantes na Praça Maidan e que manifestou todo o seu enorme desprezo pela União Europeia quando de seu telefonema para o embaixador dos Estados Unidos em Kiev.

Firedman sublinhou o que eu já tinha documentado em vários outros livros de minha autoria como Mit der Ölwaffe zur Welmacht(tradução aproximada do alemão: Usando o Petróleo para a Dominação Mundial - NT), que a política externa dos Estados Unidos por pelo menos o último século, quando emergiu do declínio do Império Britânico tem sido a prevenção a qualquer custo do surgimento de interesses econômicos e cooperação entre (especialmente) Alemanha e Rússia. O mundo teve que enfrentar duas guerras mundiais por causa desse desafortunado dogma geopolítico dos Estados Unidos, um dogma herdado dos britânicos e do pai da geopolítica britânica, Sir Halford Mackinder.

A razão pela qual Washington tanto odeia e demoniza Putin é que ele trabalhou essencialmente para estabilizar a Rússia como uma grande nação, o que já é uma verdade, como posso atestar do alto de quase 25 anos de experiência pessoal. Como resultado da demonização promovida por Washington, a influência de Putin parece se tornar cada vez maior – primeiro com a China, depois com as nações da Eurásia, África, Oriente Médio, Ásia e até as Filipinas e América Latina. O mundo está ficando de saco cheio com a pauta (norte)americano de guerras intermináveis, abertas e por procuração pelo mundo inteiro. Se olharmos bem de perto por trás das palavras de Trump, muito rapidamente encontraremos os mesmos velhos e degenerados oligarcas e seu assim chamado estado profundo, de burocratas não eleitos desempenhando seu trabalho.

O desmantelamento da Iugoslávia foi uma tragédia. Os alemães, sob o governo do chanceler Gerhard Schoeder e seu infame ministro de relações exteriores Joschka Fischer juntaram forças com Clinton para derrubar o presidente sérvio Slobodan Milosevic. Nesta operação à maneira de golpe de estado, também, havia ONGs envolvidas? Qual sua estratégia?

WE: Sim. Dê uma olhada na carreira de Mr. Fischer a seguir. A partir de um capanga nos protestos de 1968 se tornou coroado pelos Estados Unidos e sua grande imprensa como um estadista, aparentemente como uma recompensa por fazer o Partido Verde votar pelo bombardeio da Iugoslávia em 1999. Depois de deixar o gabinete, Fischer ganhou um posto de professor honorário em minha Alma Mater, Princeton. Mais tarde, George Soros convidou Mr. Fischer para integra o seu think tank Conselho Europeu para Relações Exteriores.

No decorrer da derrubada de Slobodan Milosevic, o governo dos Estados Unidos e seu seleto grupo de ONGs, entre as quais a NED e a Fundação Soros organizaram, financiaram e treinaram líderes estudantis escolhidos e outros, em um golpe que teve sucesso, sob o nome de Otpor! (Resistência!), com o seu logo hoje universalizado de um ameaçador punho cerrado. Transcrições em sérvio dos escritos de Gene Sharp sobre a ação não violenta foram usadas pelos principais líderes que foram treinados pessoalmente pelo parceiro de Sharp no exército dos EUA, coronel Robert Helvey nos encontros em locais secretos para evitar a polícia. Otpor! Recebeu somas que foram posteriormente estimadas em mais de $30 milhões de dólares de organizações vinculadas ao governo (norte)americano como a NED, International Republican Institute (IRI) e USAID. A destruição da Iugoslávia já estava planejada desde 1980 por Washington, primeiro com Bush sênior, depois com Clinton. O objetivo era criar uma guerra na Europa que justificasse a presença contínua da OTAN, cuja razão de ser depois do colapso da União Soviética era difícil de justificar para os contribuintes (norte)americanos ou para os europeus, que estavam planejando a criação do European Defense Pillar, organização independente e sem a presença da OTAN. Tanto para Washington quanto para o influente complexo industrial/militar tal independência era nada mais nada menos que Tabu! O segundo objetivo era estabelecer uma forte presença militar dos Estados Unidos mais tarde implantada em Kosovo, chamada Camp Bond Steel.

Quando as massas árabes foram para as ruas de Túnis, Cairo e Trípoli, a imprensa e a classe política ocidental ficaram entusiasmadas. Finalmente, democracia, liberdade e direitos humanos encontraram seu caminho no mundo árabe. Aquelas sublevações foram espontâneas ou foram organizadas e orquestradas a partir de forças exteriores?

WE: A primavera árabe inteira foi secretamente planejada e financiada por Washington pelas ONGs que financia. A então Secretária de Estado Hillary Clinton foi peça chave, ao lado de sua esquisita assistente da Irmandade Muçulmana, Huma Abedin. A RAND Corporation, think tank do Pentágono responsável pela criação da técnica de agitar as multidões como abelhas, usando para isso o facebook e as mídias sociais para conduzir protestos, também teve um papel relevante.

Os grupos estudantis de protesto no Egito foram treinados pelos Estados Unidos, mais uma vez usando transcrições de Gene Sharp. Eles foram levados para a Europa para serem secretamente treinados pelos líderes da Otpor!

No caso da Líbia de Kaddafi, considerou-se que era necessária uma mudança de regime urgente, como revelam os famosos DCLeaks e Wikileaks emails de Hillary para seu assessor privado Sidney Blumenthal. Kaddafi, ao contrário do que faz parecer sua imagem demonizada, construiu na Líbia o mais alto padrão de vida para a África. Ele incentivou a criação de uma aliança de bancos centrais muçulmanos e a introdução de uma moeda lastreada em ouro para comércio de petróleo, abandonando o dólar (norte)americano. Ele queria fazer isso em aliança com Ben Ali, da Tunísia e Mubarak, do Egito. Como Hillary escreveu para Blumenthal, isso tinha que ser bloqueado a qualquer preço. Os meios para “bloquear” foram o bombardeio ilegal da Líbia e o assassinato de Kaddafi, e o resultado foi transformar a Líbia em um monte de escombros. O plano original do Departamento de Estado/Pentágono/CIA previa a derrubada imediata de outra pedra no caminho de Washington, logo depois de Kaddafi, que era Bashar al Assad na Síria. A segunda parte do plano até agora não funcionou bem para os planejadores em Washington e uma grande tragédia humanitária está crescendo depois de seis nos de uma guerra que é, na essência, liderada pelos Estados Unidos.

Nos velhos dias, os conquistadores eram acompanhados pelos missionários. Hoje, os neo colonizadores ocidentais vêm com centenas de ONGs, que devem ensinar aos indígenas como supostamente funciona a democracia ocidental. Você pensa que essas ONGs servem aos interesses desses povos? E quanto às ONGs alemãs, especialmente cheias de uma besteirada ideológica que arrastam. Por exemplo, na forma de uma suposta perspectiva integrada da igualdade de gêneros. O que você acha?

WE: Penso que é adequada a analogia com os missionários “cristãos” do passado e os ONGs “democráticas” ou de “direitos humanos”. Não tenho competência para comentar as atividades das várias ONGs alemãs. Meu foco principal é Washington, o poder hegemônico atual e fonte de muita coisa destrutiva, infelizmente.

No início e no fim de seu livro você se refere ao duplipensar de George Orwell que expõe: “Guerra é Paz, Liberdade é escravidão, Ignorância é poder”. Vivemos em um tempo em que os significados originais das palavras abrigam conteúdo divergente? Os Estados Unidos e seus estados vassalos estão disparando guerras em nome da democracia e destruindo nações com essa retórica democrática?


WE: Foi por isso que achei adequado citar Orwell. Seu livro 1984, de muitas maneiras é uma descrição de que se tem permitido acontecer com nossas democracias ocidentais, especialmente na Inglaterra e nos Estados Unidos.

Se você pudesse dar às ONGs um conselho, o que você diria?

WE: Para as pessoas honestas e de boa fé que foram apanhadas pela retórica bonita sobre valores, direitos humanos e tal, eu sugeriria que olhassem mais de perto de onde vem o dinheiro que nutre a ONGs de sua preferência. Para a NED ou as fundações de Soros eu poderia sugerir que fariam um favor à humanidade fechando suas portas permanentemente. Deixem que as nações e indivíduos decidam por si mesmo sobre seu futuro, sem a interferência indevida de vocês. Poderia ainda dizer, parafraseando Cromwell ao Parlamento Britânico, “Vocês, ONGs de direitos humanos, Vão! Vocês estão aqui por mais tempo que permite o bem que por acaso tenham feito. Partam, digo eu, e deixe-nos lidar com o que fizemos com vocês. Em nome de Deus, saiam!”

Sr. Engdahl, obrigado pela entrevista.

WE: Agradeço a vocês pelo interesse e pelas excelentes questões.

Um comentário:

  1. Só quem for cego é que não vê o que estes larápios andam a espalhar pelo mundo

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