Traduzido pelo coletivo da vila vudu
1/8/2017, Daily Beast
"Rasheed Al Jijakli,[presidente de uma empresa de pagamento de cheques (orig. check-cashing business) que vive em Walnut,] auxiliado por três co-conspiradores, foi acusado de ter transportado miras para visão diurna e noturna para rifles, corretores de mira a laser, usados para ajustar a mira em armas de fogo para tiros de precisão, lanternas, radio, colete à prova de balas e outros equipamentos táticos, entregues a militantes na Síria.
Se Jijakli for condenado, poderá ter de cumprir 50 anos de cadeia. O caso de Jijakli está sendo tratado pelos advogados da Seção de Export Crimes, contrainteligência e terrorismo. Há em curso também uma investigação do FBI, em coordenação com outras agências.
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2/8/2017, NYT Times*
O diretor Mike Pompeo da CIA recomendou ao presidente Trump que encerrasse um esforço de quatro anos para armar e garantir treinamento a rebeldes sírios.
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Críticos no Congresso há anos protestavam contra os altos custos [...] e informavam que parte das armas fornecidas pela CIA haviam acabado em mãos de um grupo rebelde ligado à Al-Qaeda.
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No verão de 2012, David H. Petraeus, então diretor da CIA, propôs pela primeira vez a criação de um programa clandestino para armar e treinar rebeldes.
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[Obama assinou] ordem executiva autorizando a CIA a armar e treinar clandestinamente pequenos grupos de rebeldes.
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John O. Brennan, último diretor da CIA no governo de Obama, permaneceu como vigoroso defensor do programa (...)
Então? Quando o FBI começará a investigar os senhores Petraeus, Obama e Brennan? Onde estão os advogados da seção de contrainteligência e terrorismo e Export Crimes? Por que não são processados? Esses três homens praticaram precisamente o mesmo tipo de contrabando que pelo qual foi preso o Sr. Jijakil, mas em escala muito, muito maior. Têm de ser punidos pela mesma lei, na mesma escala.*****
* NOTA: A matéria do NYT também traz muitas mentiras. Diz que a CIA pagou rebeldes "moderados" do Exército Sírio Livre que atacaram o governorado de Idleb em 2015. Na verdade, o assalto foi comandado pela al-Qaeda e pelo grupo Ahrar al Sham. Diz que o programa teria custado à CIA "mais que $1 bilhão ao longo do programa", mas documentos da CIA mostram que custou mais de $1 bilhão por ano e provavelmente muito mais que $5 bilhões no total. A matéria diz que o programa teria começado em 2013; mas a CIA já fornecia armas a rebeldes wahhabistas desde, no mínimo, o outono de 2011.
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