por Firas Samuri - As ações bem-sucedidas do Exército Árabe Sírio levaram à libertação quase total do país de vários grupos terroristas. A única exceção é a província de Idlib, onde militantes que se recusaram a depor as armas e se unir à reconciliação nacional foram transportados junto a seus familiares.
Segundo fontes diferentes, de 50.000 a 100.000 militantes permanecem em Idlib, armados de 300 a 400 unidades de vários veículos armados. Ao mesmo tempo, eles também estão armados com fuzis de assalto europeus, metralhadoras pesadas, morteiros, ATGMs e, que repetidamente caíram nas mãos das forças do governo após confrontos com terroristas.
Atualmente, os últimos preparativos estão sendo feitos para o início da operação antiterrorista. Seu sucesso permitirá que o governo sírio avance para uma resolução política completa da crise. No final de agosto, o ministro da Defesa Geral da Síria, Ali Abdullah Ayyoub, declarou que Damasco está determinado a recapturar Idlib e eliminá-lo dos terroristas como resultado de uma operação militar de larga escala ou por meios políticos.
O Representante Permanente da Síria na ONU em Genebra Hussam al-Din Ala afirmou que a Síria está determinada a libertar Idlib da HTS e de outros grupos afiliados e devolvê-la à pátria como outras regiões libertadas do terrorismo.
Vale a pena notar que a primeira pré-condição para a libertação de Idlib foi criada no início do ano quando as unidades do exército sírio estabeleceram controle total sobre a base aérea de Abu al-Duhur e assim privaram os jihadistas da única pista e a oportunidade de receber armas dos patrocinadores ocidentais. Atualmente, as Forças Tigres de elite lideradas pelo lendário comandante Suheil Al-Hassan, a 4ª Divisão Blindada e as unidades da Guarda Republicana, lideradas por Maher Assad, o irmão mais novo do líder sírio, já foram posicionadas perto das fronteiras da província.
Além disso, os ex-militantes que se juntaram às tropas sírias para participar da ofensiva Idlib. Cerca de 400 ex-militantes de Jaysh al-Ababil dirigiram-se às forças do governo durante a batalha por Ghouta Oriental e lutariam ao lado das Forças Tigre.
Além das hostilidades abertas, o exército sírio usa métodos comprovados, como o lançamento de panfletos que chamam militantes para depor armas e se render. Tais táticas funcionaram bem durante a libertação dos subúrbios de Damasco e das províncias do sul, quando milhares de militantes foram anistiados e voltaram à paz.
As ações similares já deram resultados positivos na província de Idlib. Segundo uma fonte do alto comando da Síria, cerca de 15 mil militantes e seus familiares logo deixarão a região pelo corredor humanitário em Abu al-Duhur.
Apesar de todos os esforços dos Países Ocidentais para desestabilizar a situação em Idlib, publicando falsas notícias sobre a próxima provocação de armas químicas e fornecendo armas aos jihadistas, as autoridades sírias têm tudo o que precisa para libertar completamente a província. A coragem do exército sírio, bem como o apoio dos verdadeiros aliados, permitirão que eles limpem a província, e sua libertação é apenas uma questão de tempo.
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Esqueceu da Turquia? Erdogan tem milhares de tropas, blindados e sintemas antiaéreos estacionados na região. A Turquia está disposta a não permitir a libertação de Idlib a qualquer custo.
ResponderExcluirErdogan é quem manda no tabuleiro da guerra na Síria.
Tudo indica que Recep Erdogan conseguiu colocar um freio nas investidas de Putin, Assad e Hassan Rouhani na província de Idlib. Como advertência, a Turquia enviou suas tropas para a divisa entre os dois países e as forças sírias, iranianas e russas paralisaram as atividades na região do conflito. O sonho de Erdogan é anexar o norte da Síria ao território turco – “Se Israel pode anexar as colinas de Golan, eu também posso! ”.
por mais que a turquia envie suas tropas,eles não tem o domínio aéreo da região,nada poderão fazer para ajudar os terroristas.
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