Segundo Paul Szoldra, colunista da revista The National Interest, recentemente, o F-35B fez sua grande "estreia em combate" no Afeganistão, onde foi utilizado para destruir um alvo estático que era nada mais nada menos do que um depósito de armas do inimigo.
Na missão foram gastos US$ 115 milhões (R$ 462 milhões), o que leva a crer que toda essa operação seja apenas um fator de arrecadação, gastando o dinheiro dos contribuintes.
Em todo caso, a Marinha americana não é responsável pela utilização dos caças, visto que eles são os últimos a saberem sobre a utilidade dos caças, além de já estarem em um processo rotativo com outras plataformas para atingir outros alvos no Afeganistão ou em outros lugares.
O caso é que o caça F-35B partiu de algum lugar no mar Árabe para atingir um alvo estático no solo, pois as forças terrestres não conseguiram eliminar, sendo necessário um ataque aéreo que contou com um GBU-12, avaliado em US$ 19.000 (R$ 73.000) e um GBU-32 JDAM que custou US$ 22.000, ou seja, R$ 88.400.
A aeronave, por sua vez, tem um alcance aproximado de 1.600 km, o que significa que o avião ainda teria que reabastecer durante o percurso até o alvo e durante o retorno à base.
O colunista conclui a matéria com perguntas: com tantos custos, para que enviar um dos caças mais caros, modernos e de quinta geração para ser utilizado em um bombardeio contra um depósito de armas? Será que não seria melhor enviar um drone para eliminar alvos tão insignificantes como depósitos de armas? Isso, de fato, não parece ser a melhor utilização para o F-35B, mas sim uma forma de gastar o dinheiro do contribuinte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário