A última vez que os EUA não compraram petróleo do Kuwait foi em 1992, quando as tropas iraquianas entraram no país, levando a indústria petrolífera local a um impasse.
De acordo com a Bloomberg, o Kuwait mudou seu foco do mercado norte-americano para o mercado asiático, que atualmente ocupa 80% das exportações do emirado. Novas possibilidades estão se abrindo à luz do próximo novo lote de sanções dos EUA contra os países que negociam com o Irã, previstas para entrar em vigor a partir de novembro. A qualidade superior do petróleo produzido no Kuwait é negociada a 80 dólares por barril na Ásia.
A Arábia Saudita substituiu o Kuwait recentemente, tornando-se um dos principais fornecedores de petróleo para os EUA, com um volume diário de mais de um milhão de barris de petróleo nos últimos meses. O Iraque, com seus mais de 400 mil barris por dia, está logo atrás.
Enquanto isso, aumentam as preocupações com um potencial déficit de petróleo bruto, uma vez que sanções norte-americanas restringem as exportações iranianas de petróleo. Trump e o rei saudita Salman bin Abdulaziz discutiram no sábado possíveis medidas para estimular o fornecimento, informou a TV Al Arabiya, sem fornecer mais detalhes. O presidente dos EUA já havia criticado a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) por causa dos altos preços.
Anteriormente, os EUA expressaram seu objetivo de reduzir as exportações de petróleo iraniano para zero, o que, no entanto, levantou algumas preocupações e fortes críticas à medida dentre os membros da OPEP.
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