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terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Venezuela: O que eles esquecem

O presidente francês, Emmanuel Macron, ordena a Nicolas Maduro que não reprima a oposição MAS ELE ESQUECE as 3 300 prisões e os 2 000 feridos ligados à repressão do movimento dos coletes amarelos. 

O presidente do governo espanholPedro Sanchez, dá oito dias a Nicolas Maduro para organizar eleições MAS ELE ESQUECE que não está no seu posto senão graças a uma moção de censura e não por eleições livres. 


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusa Nicolas Maduro de não ser legítimo por o presidente venezuelano foi eleito senão por 30,45% dos inscritos, MAS ELE ESQUECE que apenas 27,20% dos eleitores estado-unidenses o escolheram. 

O presidente colombiano, Ivan Duque, grita à "narco-ditadura venezuelana" MAS ELE ESQUECE que 65% da cocaína no mundo é fabricada na Colômbia, sob o olhar complacente das autoridades do país. 

O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, está preocupado quanto aos direitos humanos na Venezuela MAS ELE ESQUECE ter declarado que os movimentos sociais que se opusessem à sua política seriam considerados como organizações terroristas. 

O presidente argentino, Mauricio Macri, acusa Nicolas Maduro de ser um corrupto MAS ELE ESQUECE que só o seu nome aparece nos Panama Papers, não o do presidente venezuelano. 


Portugal deplora a crise venezuelano que, segundo a ONU, empurrou 7,2% dos venezuelanos para os caminhos da emigração MAS ELE ESQUECE que 21% dos portugueses tiveram de abandonar seu país e vivem no estrangeiro, segundo as mesmas fontes. 


O presidente peruano, Martin Vizcarra, grita à ditadura na Venezuela MAS ELE ESQUECE que foi nomeado à frente do seu país sem o menor voto popular, apenas em substituição do presidente anterior destituído por corrupção. 

No Reino Unido, os dirigentes denunciam os atentados à liberdade de expressão na Venezuela MAS ELES ESQUECEM que mantém, sem nenhum motivo válido, o jornalista Julian Assange em reclusão. 

A Bélgica alarma-se com a situação da economia venezuelana MAS ELA ESQUECE que em Bruxelas a empresa Euroclear retém 1,25 mil milhões de dólares pertencentes ao Estado venezuelano. 

Estas inversões acusatórias, próprias desta " Escola do mundo invertido " descrita por Eduardo Galeano, fazem parte do modus operandi da propaganda contra a Venezuela. Elas visam preparar a opinião pública internacional para a legitimidade de uma acção violenta contra o Povo venezuelano. 

As bombas mediáticas já começaram a chover. 


O original encontra-se em www.romainmigus.info/2019/01/propagande-contre-le-venezuela.html
e em www.legrandsoir.info/propagande-contre-le-venezuela.html 


Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .

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