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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Destróier futurista da Marinha dos EUA custa caro e não tem missão definida, segundo mídia

O contratorpedeiro de classe Zumwalt da Marinha dos EUA é uma embarcação desenvolvida por um alto custo e até o momento não está claro qual será sua missão.
Míssil teleguiado USS Zumwalt (DDG 1000) transita a estação naval de Mayport em seu caminho para o porto de Jacksonville, Flórida, 25 de outubro de 2016
Inicialmente, a embarcação foi construída como um navio de ataque multifuncional, entretanto, necessitou de uma nova adaptação para realizar uma nova missão, elevando suas capacidades e consequentemente, seu custo.


Com isso, a Marinha dos EUA anunciou que os navios da classe Zumwalt seriam especializados em "ataques de superfície", perseguindo outros navios, conforme a revista The National Interest.

Como é de conhecimento, os navios são desenvolvidos para desempenhar missões específicas, contudo, o Zumwalt continua procurando entender sua real missão, especialmente depois que seu caríssimo sistema de armas foi cancelado.

Parte de um programa militar iniciado em 1991, o Destróier do Século XXI, conduzido pela Marinha dos EUA, previa a construção de navios que possam funcionar de forma plena tanto em operações realizadas em alto mar quanto em missões mais próximas à costa.

Após anos de trabalho e bilhões de dólares gastos, a Marinha pode ter encontrado uma função para seu caríssimo navio. Nos anos 2000, a Marinha iniciou o desenvolvimento do destróier DDG-1000 (Zumwalt), integrando tecnologia de última geração. Prometendo ao Congresso um grande destróier composto por 95 tripulantes ao invés de 300, graças à automação, que adequou o espaço e a capacidade de geração de eletricidade para desenvolver um canhão elétrico e armas a laser.

O navio, que possui um design futurista, gera uma potência de 58 megawatts através de seus motores de indução, sendo o suficiente para movimentar suas 17.630 toneladas graças ao seu sistema de potência integrada. Além disso, o navio tem capacidade antissubmarino, ataque de superfície e defesa contra mísseis balísticos. O eco no radar produzido pelo Zumwalt é igual ao de um pequeno navio pesqueiro e a assinatura acústica semelhante ao de um submarino da classe Los Angeles.

Atualmente, o destróier conta com uma tripulação de 178 pessoas, excedendo em mais de 50% o número original do projeto.

O Zumwalt é equipado com um Sistema Avançado de Armas, possuindo diversas armas de 155 mm, capaz de disparar projéteis de ataque contra terra de longo alcance (LRLAP). No caso, as munições são guiadas por GPS e o projétil LRLAP deveria atingir alvos a uma distância de até 160 km.

Além disso, o destróier receberá em torno de 80 lançadores de mísseis verticais, sendo que eles são blindados com o objeto de garantir que não sofram danos durante a batalha, além de dois canhões de 57 mm capazes de disparar 220 projéteis por minuto.

Apesar de suas deficiências e dificuldades, o navio foi vendido por um custo irreal. O custo do programa excedeu o orçamento em aproximadamente 50%.


Atualmente, cada Zumwalt custa US$ 4,5 bilhões (R$ 16,8 bilhões). Tal como o questionável caça F-35 e o navio de combate litorâneo, o Zumwalt teve seus elevados custos baseados na ambição da Marinha os EUA em integrar completamente novas tecnologias que ainda estão em processo de desenvolvimento.

Além disso, a Marinha trabalha em uma rede integrada de sensores entre seus submarinos, navios de superfície, helicópteros, aviões de reconhecimento e caças através de uma tecnologia de cooperação.

Com isso, o custo das atuais atualizações é de aproximadamente US$ 90 milhões (R$ 335 milhões), isso apenas significará algo se ajudar a recuperar algum valor dos US$ 22 bilhões (R$ 82 bilhões) gastos no conceito fracassado do navio.

sputniknews

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