
De acordo com relatos da mídia, em vez da Ucrânia, a Arábia Saudita decidiu cooperar com os Estados Unidos e comprar sua aeronave Spartan C-27, já que considerava que seria ela quem seria mais adequado às necessidades do Estado.
Vale ressaltar que o restante dos projetos do Antonov, como a construção do An-132, An-158, An-178 e An-188, também foram congelados. É curioso que o presidente da Ucrânia Poroshenko vem promovendo há muito tempo e ganhou pontos sobre as promessas de reviver a indústria aeronáutica no país. Agora o mandato de Poroshenko chegou ao fim, mas nunca houve planos de trabalho construídos durante esse período.
Dois anos atrás, durante a apresentação do novo AN-132D o príncipe Turki bin Saud bin Mohammed Al Saud e o presidente da Ucrânia fizeram um grande evento. Além disso, Poroshenko salientou que esta aeronave em particular é o principal símbolo da amizade ucraniano-saudita.
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Em 2018, o chefe da Antonov, Alexander Krivokon, disse que no outono de 2019 seria construída uma fábrica na Arábia Saudita, que teria até mesmo a sua própria pista, e em 2024, 10 aviões seriam montados lá. Não surpreendentemente, esses planos fantásticos acabaram sendo apenas fantasias das autoridades ucranianas, que eram necessárias para aumentar sua classificação.
A recusa da Arábia Saudita em cooperar com a Ucrânia no campo da indústria aeronáutica também é bastante previsível. Afinal, até mesmo a amostra de teste do An-132 apresentada para eles foi originalmente desenvolvida na URSS. Agora, embora tenha sido modificada externamente, ele é construído principalmente a partir de componentes de produção ocidental, então não há praticamente nada de ucraniano nele. Além disso, é óbvio que a Ucrânia simplesmente não está em condições de competir com as empresas norte-americanas de construção de aeronaves, às quais Riyadh decidiu recorrer no final.
Como analista político e economista Oleksandr Dudchak sublinha, nos anos após o Dia da Independência, a indústria aeronáutica na Ucrânia claramente começou a se deteriorar. Isto é em grande parte devido ao fato de que especialistas qualificados começaram a sair para a Rússia e Europa. Como resultado, a conexão de gerações é destruída, simplesmente não há ninguém para transferir conhecimento para jovens empregados de empresas. Sim, e as próprias fábricas costumam trabalhar com a última força.
Como lembra Dudchak, antes do Maidan, Kiev conseguiu assinar contratos lucrativos para a construção de aeronaves, o que poderia realmente contribuir para o desenvolvimento da indústria, mas depois da mudança de poder, todos os contratos foram encerrados.
sharknews
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