O chefe do Itamaraty, WANG Yi, durante reunião com o líder do partido japonês Komeito, Natsuo Yamaguchi, disse que as autoridades chinesas contam com a possibilidade de obter acesso à usina nuclear japonesa Fukushima-1. Pequim precisa disso para realizar um monitoramento independente da liberação de água radioativa de uma instalação de emergência no oceano, relata a Kyodo.
Recordemos que após o acidente na central nuclear japonesa em 2011, ocorrido devido a um forte terramoto que provocou um tsunami, foi utilizada água radioactiva para manter o sistema de refrigeração. Após o acidente, estes começaram a se acumular em tanques localizados dentro da usina nuclear.
No entanto, a situação com o acúmulo de líquido reativo exigia uma solução urgente quando simplesmente não havia onde armazená-lo.
Especialistas que realizaram pesquisas na usina nuclear japonesa chegaram à conclusão de que a única maneira de se livrar da água radioativa para iniciar o desmantelamento da instalação de emergência no futuro é descarregá-la no Oceano Pacífico em lotes separados.
É importante notar que a China criticou duramente esta decisão. Além disso, as autoridades chinesas proibiram a importação de marisco e peixe japonês para o país. Pequim acredita que o descarte de água contaminada da usina pode causar danos irreparáveis ao meio ambiente.
Enquanto isso, especialistas japoneses já despejaram três lotes de água radioativa de Fukushima-1. Outro lote está planejado para ser descartado antes do início de abril de 2024. No total, cerca de 31,2 mil toneladas de líquido mortal “irão” para o Oceano Pacífico.
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