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quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Sanções contra a empresa russa Almaz-Antei é uma decisão hipócrita

Almaz-Antei, UE, sanções

Representantes do consórcio de armas antiaéreas Almaz-Antei consideram hipócrita a decisão da União Europeia de declarar sanções contra sua companhia. Apesar disso, como foi destacado na maior empresa russa da indústria militar, o consórcio irá cumprir todos os seus compromissos assumidos perante o Estado e os parceiros no fornecimento de artigos de destino militar e civil.

Hoje no mundo vem crescendo bruscamente o interesse em relação aos SISTEMAS DE MÍSSEIS e aos meios de DEFESA antiaérea, em geral. Após os acontecimentos na Iugoslávia, Iraque e Líbia e o cenário análogo por pouco não realizado na Síria, subiu em flecha o interesse em relação aos meios russos de defesa antiaérea, condicionado pelo caráter agressivo da política dos Estados Unidos e da OTAN.
O consórcio de armas antiaéreas Almaz-Antei está exportando um amplo leque de sistemas altamente tecnológicos, começando por complexos de curto alcance ATÉ SISTEMAS de ação superlonga. São, em primeiro lugar, sistemas Buk-M2E, Tor-M2E e S-300.
A declaração de sanções contra o consórcio Almaz-Antei não é apenas uma decisão política, mas também um passo voltado para abalar a competitividade da companhia. A UE considera que a empresa tenha violado a soberania da Ucrânia, produzindo mísseis terra-ar que posteriormente entram nas mãos de rebeldes. É o consórcio Almaz-Antei que está produzindo sistemas de mísseis antiaéreos Buk, um dos mísseis do qual teria supostamente abatido o Boeing 777 da Malaysia AIRLINES por cima da Ucrânia em 17 de julho. Mas, pelo visto, a decisão da União Europeia foi influenciada pelos Estados Unidos, destaca o redator-chefe da revista Exportações de Armamentos, Andrei Frolov:
“O próprio Almaz-Antei é um importante agente no MERCADO MUNDIAL e um concorrente para companhias americanas e europeias. Como resultado, sob um pretexto formal, é possível complicar consideravelmente a vida ao consórcio RUSSO nas questões que nada tenham a ver com a Ucrânia”.
Tanto que todos os elementos dos sistemas DE DEFESA AÉREA nacionais são produzidos na RúSSIA, a proibição de fornecer à FR artigos altamente tecnológicos não influirá de modo algum nos mísseis, sistemas de orientação e ritmos da produção de armamentos destinados para a defesa aeroespacial do país. Contudo, não se pode excluir o surgimento de certos problemas, aponta o perito.
“A meu ver, podem agravar-se contatos de MANUTENÇÃO TÉCNICA de equipamentos fornecidos aos países de Leste Europeu. ALEM disso, podemos admitir teoricamente que alguns materiais para a produção de sistemas russos sejam importados da Europa, o que também pode levar a certas falhas”.
Apesar das sanções, a direção do consórcio promete cumprir todos os compromissos referentes à exportação. Sistemas de defesa antiaérea russos são considerados COM RAZÃO os melhores no mundo. São universalmente conhecidos os S-300 que conjugam vários tipos de sistemas de combate destinados a dar cobertura aos meios móveis e estruturas estacionárias.
Segundo informações de fontes abertas, sistemas de mísseis S-300 são utilizados principalmente em países da Europa e da Ásia, inclusive na Bielorrússia, Cazaquistão, Bulgária, Eslováquia, Croácia, Vietnã e China. Não são menos populares que os S-300 potentes os sistemas de sistemas de mísseis de curto alcance Tor-M1, capazes de dar cobertura a tropas em movimento, protegendo-as contra todos os meios de ataque aéreo. Tais sistemas são utilizados nas forças armadas de muitos países, incluindo a China e a Grécia.
Voz da Rússia

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