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quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

MMRCA: Tropa de choque francesa vai à Índia para salvar negociações

(Imagem: Reb Ecca via FaceBook)
Uma delegação francesa com a autoridade para tomar decisões sobre pontos-chave vai visitar a Índia para reativar as negociações paralisadas para os 126 caças Rafale.
A Índia está insistindo que a francesa Dassault Aviation deva assumir a responsabilidade total para a produção da aeronave em uma instalação estatal em Bangalore, de acordo com as especificações da oferta de 2012, conforme fontes do Ministério da Defesa.
A França disse que vai ajudar a Hindustan Aeronautics Ltd – HAL – a cumprir os prazos de entrega, mas que não pode dar garantias para a produção da aeronave feita em uma instalação sobre a qual ela não tem controle administrativo ou técnico.
Especialistas militares dizem que o acordo poderia custar a Índia US$ 20 bilhões, o dobro da estimativa inicial, por causa da avaliação comparativa dos preços de aeronaves e um aumento de custo anual cerca de 5 por cento.
O caça Rafale venceu o Gripen, o MiG-35, o F-18, F-16 e finalmente o Eurofighter Typhoon em um processo de seleção de uma década. Como a proposta da Dassault era a mais baixa para um ciclo de vida e custos ao longo de 40 anos foi declarada vencedora.
Mas três anos depois, os lados estão longe de assinatura do contrato e uma fonte da defesa indiano disse que as negociações de preços foram bem até a questão da produção licenciada.
“Estamos dizendo que a RFP tem de ser honrada totalmente, não pode haver desvios”, disse a fonte.
Uma delegação da “competência” da França, com a autoridade para tomar decisões em pontos-chave, em vez de encaminhá-los de volta a Paris, está prevista para chegar em breve para trabalhar sobre as questões em disputa, de acordo com a fonte.
Para os franceses, o negócio seria um grande impulso para os fabricantes de defesa nacional, com os primeiros 18 aviões Rafale construídos na França e os 108 restantes produzidos na Índia.
Para a Força Aérea da Índia, os aviões são fundamentais para frear um declínio na sua preparação operacional. Metade da frota operacional é de MiG-21 e MiG-27, aviões que serão retirados do serviço a partir deste ano até 2024.
A credibilidade da Índia (como um comprador de armas) já é bastante instável e ela vai ficar mais frágil (se eles cancelarem o Rafale)”, disse Rahul Bedi, analista de defesa da IHS Jane.
“Seria um grande golpe para as forças armadas. As forças armadas foram apostando no Rafale por um longo tempo. Eles disseram que não existe um plano B”.
FONTE: Reuters – Tradução e edição: CAVOK

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